Jorge Guaranho segue internado ferido por tiros. Saiba o que a investigação deve aprofundar.
A Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho (imagem), que na noite de sábado (9) invadiu uma festa de aniversário em um clube de Foz do Iguaçu (PR) e assassinou a tiros o guarda civil municipal Marcelo Arruda. Guaranho é um seguidor radical do presidente Bolsonaro, aparentemente não conhecia sua vítima, mas decidiu confrontar Arruda, que celebrava seu aniversário com a temática do PT, partido da qual era filiado, tesoureiro e ex-candidato à vice para a prefeitura de Foz em 2020. Guaranho invadiu o local aos gritos “Aqui é Bolsonaro!”, “Luladrão!” e proferindo xingamentos aos participantes. Expulso, voltou armado e entrou em confronto diante dos convidados.
Guaranho está hospitalizado com ferimentos sérios provocados por 3 tiros dados por Arruda em reação ao ataque. O invasor atirou primeiro, alvejando Arruda duas vezes no abdôme. O crime foi registrado inteiramente por câmeras de segurança.
O anúncio da decretação da prisão preventiva foi dado em coletiva do Ministério Público do Paraná (MP-PR), na manhã desta segunda (11). O promotor Tiago Lisboa Mendonça declarou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fará parte das investigações. Arruda foi enterrado nesta tarde, no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, em Foz do Iguaçu.
Confira os pontos principais da investigação:
- Por qual razão Guaranho foi ao local?;
- Havia alguma indicação de que ali ocorria uma festa temática?;
- Guaranho e Arruda se conheciam?
- Teriam alguma desavença pessoal ou política?
- Guaranho manifestou alguma crítica anterior contra Arruda?;
- Houve incitação ao crime por terceiros?;
- Guaranho estaria em alguma ronda informal na região?
- Para quem?
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