O levantamento semanal entre os leitores de MONEY REPORT traz um resultado inédito. Pela primeira vez uma consulta de dupla escolha deu um resultado 100% em prol de um dos lados. Nenhum dos participantes acredita que a presença dos militares na fiscalização das eleições poderá contribuir de alguma maneira para a lisura do pleito – tese defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que sem provas critica a segurança das urnas eletrônicas desenvolvidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que sempre garantiram suas eleições como parlamentar e presidente. A fiscalização das Forças Armadas ultrapassa os limites das atribuições constitucionais do pessoal fardado. Toda a sociedade pode e deve fiscalizar as urnas. Os partidos fazem isso e a Justiça já fazem isso, teremos observadores internacionais e o TSE admite entidades civis no acompanhamento. Confira quais entidades vão acompanhar a votação:
- Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD);
- Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep);
- Associação Juízes para a Democracia (AJD);
- Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral;
- Faculdade de Direito de Vitória (FDV);
- Transparência Eleitoral Brasil;
- Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
- Universidade de São Paulo (USP).
A Corte também decidiu recorrer a observadores internacionais para tentar diminuir ataques à lisura das eleições deste ano. Neste ano estão previstas sete missões internacionais, incluindo:
- Organização dos Estados Americanos (OEA);
- Parlamento do Mercosul;
- Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
- União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE);
- Centro Carter, dos EUA;
- Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES);
- Rede Mundial de Justiça Eleitoral.
A consulta foi realizada entre a sexta-feira (15/07) e a sexta-feira (22/07) e seu resultado não possui valor científico.
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