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Desamor em clima de polarização nos cinemas

O suspense “O Debate” mostra um país que parece estar para acontecer – o que pode ser má notícia

A ficção política foi morar nas salas de cinema – e depois, talvez no streaming. Repleto de referências sobre o Brasil em clima de extrema polarização, “O Debate” retrata os bastidores de uma grande rede de TV às vésperas do último embate dos presidenciáveis antes do segundo turno de 2022. Em pauta estão os candidatos – que nunca aparecem -, uma mortífera variante da covid, pesquisas de opinião e revelações bombásticas de última hora.

Nos bastidores e na mesa de edição, os desacertos dos jornalistas Paula (Debora Bloch) e Marcos (Paulo Betti), que acabaram de se separar depois de 20 anos e discutem como devem conduzir os melhores momentos do debate anterior. Qualquer decisão poderá influenciar os votos de milhões, mas nem os protagonistas estão seguros sobre o que têm nas mãos. O que interessa no suspense de estreia de Caio Blatt na direção são os pilares do jornalismo, o direito de informar e o compromisso com o interesse público. O resto é história de amor com quem sabe atuar.

As frases dos protagonistas são algo clichê, mas caem bem no ambiente que mescla urgência e desencanto. E não adianta perder tempo com quem é de esquerda ou de direita. Marcos critica: “Agora você vai ficar imparcial?” Paula responde: “É um debate que vai definir a vida e a morte de milhões”. A história nasceu da cabeça de quem conhece política brasileira, os diretores Guel Arraes (O Auto da Compadecida – 2000) e Jorge Furtado (Saneamento Básico – 2007). O lançamento está confirmado para 25 de agosto.

O trailer

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