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Macacos inocentes; Conass quer emergência; novo vírus LayV

Varíola dos macacos: porta-voz da OMS condena ataque a animais

Porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), a epidemiologista Margaret Harris informou nesta terça-feira (9) que o atual surto de varíola dos macacos – que ocorre em diversos países – representa um risco de transmissão que vem de humanos e condenou ataques a animais. “A transmissão que estamos vendo agora com o grande surto de varíola dos macacos é uma transmissão de pessoa para pessoa. O vírus está em alguns animais, e vemos um salto para os humanos, mas não é isso que estamos vendo agora. O risco de transmissão vem de outro ser humano”, afirmou a especialista. Como mostrou na segunda-feira (8) o Jornal Nacional, em menos de uma semana, sete macacos foram resgatados em áreas de mata em Rio Preto (SP) com sinais de possível intoxicação.

Conass pede que Saúde declare emergência

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) pediu ao Ministério da Saúde na quinta-feira (11) que a varíola dos macacos seja declarada uma Espin (Emergência de Saúde Pública de Interesse Nacional).  Em comunicado enviado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o órgão afirma que os casos da doença crescem rapidamente no Brasil, o que justificaria a sugestão. 

“Em 25 de julho tínhamos o registro de 813 casos confirmados e já no dia 08 de julho tínhamos o registro de 2.293 casos acumulados. Um aumento de 182% em 2 semanas”, diz o documento. O Conass também afirma que o Brasil deve considerar as posições da OMS (Organização Mundial da Saúde), que declarou a nova varíola como emergência global em 24 de julho.

O que MONEY REPORT publicou

EUA relaxam medidas de prevenção à covid-19 

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afrouxaram diversas medidas referentes à prevenção da covid-19. Entre as novas orientações, anunciadas nesta quinta-feira (11), a agência elimina a exigência de quarentena para quem for exposto ao vírus. “Esta orientação reconhece que a pandemia não acabou, mas também nos ajuda a chegar a um ponto em que a covid-19 não atrapalhe mais nossas vidas diárias”, afirmou Greta Massetti, dos CDC, em comunicado. “Sabemos que a covid-19 está aqui para ficar.”De acordo com as novas diretrizes, embora as pessoas que entrem em contato com o coronavírus não precisem ficar em casa, elas devem usar máscara por 10 dias e testar para contaminação por Sars-CoV-2 no quinto dia após a possível infecção. Quem testar positivo deverá permanecer em casa, isolado, por ao menos cinco dias.

Brasil ultrapassa 1 mês com média de mortes acima de 200

A média móvel diária de mortes por covid-19 em sete dias está acima de 200 no Brasil há seis semanas, segundo dados do Conselho Nacional de Saúde (Conass), divulgados na terça-feira (9). O atual patamar, superior a 200, começou a ser registrado no dia 28 de julho — com o maior número no período chegando a 257, no domingo 17 de julho. Nesta quarta-feira (10), o indicador ficou em 216. Para fins de comparação, no dia 10 de agosto de 2021, a média móvel de óbitos marcava 906. Isto representa uma redução de 76,1% no índice flutuante de óbitos por covid em um ano no país. A maior média de vítimas fatais, porém, foi registrada no dia 12 de abril de 2021, quando o número foi de 3.124 — na época, o país tinha mais de 20 mil mortes por semana.

LayV, ‘novo’ henipavirus, não preocupa

Um novo vírus de origem animal já está em circulação. O langya (Langya henipavirus (LayV)) causa sintomas como: febre, cansaço, tosse, náusea e dor de cabeça. Segundo informações de um relatório publicado no início de agosto pelo New England Journal of Medicine (NEJM), uma importante revista médica americana, 35 pessoas, em duas províncias da China, foram infectadas. Contudo, se você está começando a ficar preocupado com o surgimento de um novo vírus e dezenas de casos identificados, pode se acalmar. Trata-se de um “novo” ligado à novidade e não a uma questão temporal. O primeiro caso de infecção pelo LayV foi documentado antes de 2019, ou seja, antes mesmo da pandemia de covid-19. Já os últimos relatados são de 2021. A situação com o LayV, então, não é nada próxima ao que o mundo viu com a atual pandemia do Sars-CoV-2, que, em poucos meses, estava espalhada pelo mundo. E o melhor: segundo pesquisadores, não foram observados sinais de transmissão entre humanos.

Painel Coronavírus

Vacinados

Primeira dose: 14,81 milhões no Brasil (6,94% da população, de acordo com os 213,3 milhões de habitantes estimados pelo IBGE).

Segunda dose: 171,11 milhões no Brasil (80,22% da população).

Doses de reforço (total): 123,13 milhões no Brasil (57,72% da população).

Casos
• 
34.170.286 – acumulado
• 21.702 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 14/08 (queda dede 17,64%)
• 32.993.386 – recuperados
• 495.463 – em acompanhamento, na comparação com 14/08 (queda de 18,33%)
• 16.187,9 – casos acumulados por grupos de 100 mil

Mortes
• 681.437 – óbitos confirmados (acumulado)
• 206 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 14/08 (queda de 2,83%)
2% – taxa de letalidade
• 324,3 – óbitos por grupos de 100 mil

– Dados atualizados em 07/08

Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins

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