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Reunimos os programas de Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet…

Veja o que os principais candidatos querem fazer na Presidência
Luis Inácio Lula da Silva (PT)

“Diretrizes para o Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil” é o título do programa de governo do candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva. O documento  traz como primeiro compromisso a “restauração das condições de vida da imensa maioria da população brasileira”. Para isso, ele propõe politicas que atendam famílias atingidas pela crise econômica e pela fome.

O texto destaca ainda pontos sobre como retomar e ampliar o programa de transferência de renda Bolsa Família, além de propor revogar parte da legislação trabalhista atual para trazer mais proteção social aos trabalhadores, especialmente aqueles com menos garantias, como autônomos e os que têm relações mediadas por aplicativos.

Jair Bolsonaro (PL)

O programa de governo do candidato pelo PL à reeleição, Jair Bolsonaro, é o “Pelo Bem do Brasil” e propõe criar condições para o país se tornar “uma potência econômica que beneficie sua população”. O documento destaca também a promoção da liberdade em diversos âmbitos.

Entre as propostas para a geração de emprego e renda estão o incentivo à liberdade de negociação; a redução de burocracias e da carga tributária; a formalização de trabalhadores; e a desregulação de normas para incentivar o empreendedorismo. O documento propõe ainda prosseguir com a modernização e a digitalização do Estado, além de defender a ampliação dos usos da tecnologia 5G em áreas como educação, telessaúde, indústrias e agropecuária.

Ciro Gomes (PDT)

O programa de governo do candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, foi dividido em 12 eixos, com ênfase em aspectos econômicos e educacionais. Também se destacam temas ligados ao combate à corrupção, a políticas para as mulheres e a projetos para a cultura.

Ciro propõe criar um programa de transferência de renda, batizado de Eduardo Suplicy, com o objetivo de garantir R$ 1 mil, em média, para famílias mais pobres. Segundo ele, o programa exigirá um investimento de aproximadamente R$ 379 bilhões, obtidos com a unificação do Auxílio Brasil, da Aposentadoria Rural e do Benefício de Prestação Continuidade (BPC), além de uma reforma que prevê a cobrança de um imposto de 50 centavos a cada R$ 100 das fortunas acima de R$ 20 milhões.

Simone Tebet (MDB)

O programa de governo da candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, tem 48 páginas e é divido em: justiça social, cidadania e combate a desigualdades; economia verde e desenvolvimento sustentável; governo parceiro da iniciativa privada; e governo inclusivo, seguro e transparente.

No detalhamento, a proposta defende a implementação de um programa permanente de transferência de renda com novos critérios, que substituiria o atual Auxílio Brasil. Na saúde, o texto cita a elevação da participação da União no Sistema Único de Saúde (SUS). Outro ponto de destaque do plano de governo de Tebet é a recriação dos ministérios da Cultura e do Planejamento, além de mudanças na cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física.

Soraya Thronicke (União Brasil)

programa de governo da candidata do União Brasil, Soraya Thronicke tem 73 páginas e está divido em dez pontos: economia; educação, ciência e tecnologia e inovação; saúde; assistência social; desenvolvimento ambiental sustentável; agricultura e segurança alimentar; defesa civil – corpo de bombeiros; segurança pública; esporte; e cultura.

A prioridade de Thronicke será a reforma tributária, com foco na unificação de tributos federais. O plano da candidata propõe a adoção do Imposto Único Federal (IUF), que condensará 11 impostos federais em um só, cobrado nas transações financeiras. Ainda segundo a proposta, o IUF distribuirá a carga tributária com maior justiça social, diminuindo a incidência sobre os assalariados, a classe média e as empresas formais. 

Luiz Felipe D’Ávila (Partido Novo)

O programa de governo do candidato à Presidência do Novo está dividido em 10 metas. Intitulado “Um novo Brasil para todos”, o documento lista medidas para o meio ambiente como prioridade em um eventual governo. “Fazemos questão de estabelecer como primeira meta do nosso conjunto de propostas a transformação do Brasil na primeira grande nação do planeta com a economia totalmente adaptada à nova era do carbono zero”, diz o texto.

Para atingir a meta, o programa de Luiz Felipe D’Ávila propõe estímulos financeiros para o plantio de árvores em até 1,5 milhão de pequenas propriedades rurais; o reflorestamento de 3 milhões de hectares de terras degradadas e já atingidas pelo desmatamento; a redução de emissões de carbono por meio da diversificação dos meios de transporte com utilização de ferrovias e hidrovias; a adoção de novas tecnologias para tornar a agricultura mais sustentável; e a expansão do uso da biomassa na produção energética.

José Maria Eymael (DC)

programa de governo do candidato a presidente Constituinte Eymael (DC) tem como pilares “o resgate e a proteção dos valores éticos da família e a satisfação plena de suas necessidades” que, segundo o texto, serão “o fundamento, a inspiração e o objetivo permanente” da legenda no exercício da Presidência da República.

Em nove páginas, o documento apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “para construir um novo e melhor Brasil” elenca propostas para as áreas de economia, segurança pública, saúde e educação, entre outros.

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