Pesquisar
PATROCINADORES
PATROCINADORES

Varíola cegante; SRAG em baixa; fracasso global com a covid

Casos de síndrome respiratória estão no patamar mais baixo

A nova edição do Infogripe também traz apontamentos sobre o crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes iniciado na virada de julho para agosto. Segundo os pesquisadores, dados laboratoriais sugerem que nestes casos a situação não está associada à covid-19 e sim ao efeito de outros vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar, possivelmente por causa da retomada das aulas após as férias. O boletim indica que a curva de crescimento já dá sinais de interrupção ou reversão para queda em diversos estados do país. Considerando todo o ano de 2022, foram notificados 234.823 casos de SRAG. Desse total, 114.401 apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. 

Varíola dos macacos pode levar à cegueira

O Brasil já entrou na rota da transmissão comunitária da monkeypox – nome oficial da varíola dos macacos. Para especialistas, embora campanhas de prevenção estejam em andamento, há um tópico pouco falado e importante: o risco de cegueira.  O perigo à saúde ocular ocorre devido à falta de hábitos simples, como higienizar as mãos. As crianças são as mais propensas, no entanto, o risco pode ser grave também aos imunossuprimidos e gestantes. No surto atual, foi registrado um caso de conjuntivite relacionado à varíola dos macacos em um paciente em São Paulo. 

Número de mortos por covid é um “fracasso global”

O número de mortos da covid é “uma tragédia profunda e um enorme fracasso global em vários níveis”, disse a Comissão Lancet em um relatório divulgado na quarta-feira (14). “Muitos governos falharam em aderir às normas básicas de racionalidade institucional e transparência, muitas pessoas — muitas vezes influenciadas por desinformação — desrespeitaram e protestaram contra precauções básicas de saúde pública”, escreveram. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que mais de 6,4 milhões de mortes por covid foram relatadas até domingo (11). No entanto, alguns especialistas dizem que o número verdadeiro provavelmente é muito maior.

O que MONEY REPORT publicou

Concentrados desaconselhados

A OMS retirou a recomendação para os concentrados preparatórios de anticorpos contra a covid Xeduvy, baseado na molécula sotrovimab, e Ronapreve, combinação de sairivimab-imdevimab. A nova orientação foi publicada no British Medical Journal após constatada a ineficácia da drogas diante das variantes do coronavírus atualmente em circulação. Mesmo no início da onda ômicron foi reconhecido que as drogas pareciam inoperantes, o que foi intensificado com o aparecimento de subvariantes.

Coronavírus altera o RNA das células infectadas

Pela primeira vez, cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conseguiram mostrar que a infecção pelo SARS-CoV-2, causador da covid, altera o padrão de funcionamento do RNA das células. Para tanto, analisaram 13 conjuntos de dados obtidos ao longo de quatro estudos genéticos do vírus e de células animais e humanas. O mais recente, publicado na revista Frontiers in Cellular and Infection Microbiology, avaliou por meio de sequenciamento direto do RNA modificações (epitranscriptoma) de células Vero (derivadas de macacos) e da linhagem Calu-3 (humanas). O epitranscriptoma corresponde ao conjunto de modificações bioquímicas do RNA dentro de uma célula.

Covid pode ter vazado de laboratório nos EUA

Passados dois anos dos primeiros casos do coronavírus, cientistas reacendem o debate sobre a origem do agente infeccioso. Entre as hipóteses, está a de que o vírus poderia ter vazado de um laboratório dos Estados Unidos ou da China. Também permanece viável a possibilidade de que teria surgido em um animal selvagem e, posteriormente, infectado os primeiros seres humanos. Publicado na revista científica The Lancet, o abrangente e controverso estudo sobre a origem da pandemia foi comandado pela Comissão Covid-19 da publicação e reúne mais de 170 pesquisadores do mundo todo. No relatório, os autores frisam que “os comissários tinham opiniões diversas sobre as probabilidades relativas das duas explicações, e ambas as possibilidades requerem mais investigação científica. A identificação da origem do vírus ajudará a prevenir futuras pandemias e fortalecer a confiança do público na ciência e nas autoridades públicas”.

África do Sul produz primeiras vacinas

Fabricante de vacinas parcialmente estatal na África do Sul, o Biovac Institute concluiu o seu primeiro lote de vacinas contra a covid como parte de um acordo para produzir até 100 milhões de doses por ano dos imunizantes da Pfizer e BioNTech. Produzidas na semana passada, as vacinas são as primeiras da Pfizer a serem processadas no continente africano. O acordo é parte de uma resposta de empresas farmacêuticas globais, incluindo Moderna e Johnson & Johnson, às críticas de que pouco fizeram para ajudar os países pobres durante os piores momentos da pandemia.

Compartilhe

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pergunte para a

Mônica.

[monica]
Pesquisar

©2017-2020 Money Report. Todos os direitos reservados. Money Report preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe.