Decisão foi criticada com a alegação de que será mais benéfica aos ricos
A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, defendeu o corte de impostos recorde anunciado pelo ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, na última sexta-feira (23). O valor equivale a 45 bilhões de libras (R$ 263 bilhões) nos próximos cinco anos e tem o objetivo de conter a crise econômica que assola o país e, com isso, evitar uma recessão.
Em entrevista à CNN, Liz disse que a medida vai contribuir para aumentar os investimentos pelas empresas e que o governo vai apoiar os cidadãos a pagar as contas de energia durante o inverno. No entanto, a decisão foi criticada por críticos do governo que alertam que ela será mais benéfica para os ricos.
Os investidores também foram contra o plano por terem dúvidas sobre a sua eficácia em ajudar a economia. Uma das preocupações é de que o plano exigirá um aumento nos empréstimos do governo em um momento de forte aumento de juros e com dificuldade de conter a inflação.
Entre as medidas, está a redução da taxa máxima de imposto de renda para 40%, diminuição nos impostos na compra de imóveis residenciais e o cancelamento de um aumento planejado nos impostos de empresas.