Diferentes vacinas protegem mais
O reforço da imunização contra covid-19 com vacinas de mRNA, como a da Pfizer, oferece maior proteção em quem foi inoculado antes com a CoronaVac do que repetir as terceira e quarta doses. A efetividade de doses heterólogas (de tecnologias diferentes) tem sido comprovada por cientistas ao longo do ano. Um estudo publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) na revista científica Nature Communications traz novas evidências.
Estudos com voluntários no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira (7) a segunda fase de desenvolvimento de vacina contra a covid do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O ensaio clínico incluirá 300 homens e mulheres voluntários que preenchem os requisitos estabelecidos pela equipe técnica. Mulheres grávidas e lactantes não podem participar.
Covid tem novo sintoma predominante
De acordo com reportagem do jornal britânico The Independent, a dor de garganta aparece em dois terços dos infectados pelo novo coronavírus. Para alguns especialistas, a alteração na predominância de sintomas pode ser preocupante, já que indica que pessoas podem estar se contaminando e transmitindo sem nem ao menos saber que estão com doença.
O que MONEY REPORT publicou
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- Brasil recebe primeiras vacinas contra a varíola dos macacos
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- Infectologistas alertam para falha no acesso a remédios contra covid
- Fleury compra laboratório Méthodos por R$ 27,4 milhões
Escalada na Europa por falta de reforço
Mais de 1,5 milhão de novos casos de covid foram reportados nos países da Europa na semana de 26 de setembro a 2 de outubro. Alta é de 8% em relação ao período anterior, segundo o boletim semanal da OMS divulgado na noite de quarta-feira (5). Entre os territórios mais afetados estão a ilha de Guernesey (no Canal da Mancha), com alta de 96%, a Áustria (63%) e a Itália (59%). A aproximação do inverno ho hemisfério norte e a demora para a chegada de doses de reforço da vacina estão entre os possíveis fatores que deram impulso ao vírus. Esse cenário favorece o surgimento de subvariantes da ômicron, que ganha espaço, informa a OMS.
Anticoagulante inibe replicação
Um estudo conduzido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou que o anticoagulante de uso oral Apixaban é eficaz para inibir a replicação do vírus Sars-CoV-2, causador da covid. Os resultados foram publicados no periódico científico Journal of Molecular Cell Biology e divulgados na sexta-feira (7) pela fundação. Os pesquisadores constataram que uma enzima importantíssima no processo de replicação do coronavírus tem semelhança estrutural com uma substância do processo de coagulação, o que faz com que o produto interfira na multiplicação do vírus. A Fiocruz explica que esse tipo de medicamento já era recomendado para prevenir níveis altos de Dímero D, que é o produto resultante da cascata de coagulação e está relacionado diretamente aos casos de covid severa.