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Turkish sustentável; mudanças de Bloomberg; Americanas inclusiva

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Turkish Airlines assina pacto global para uso de combustível sustentável

Desde o início deste ano, a Turkish Airlines tem posto em prática ações em torno do uso de combustível sustentável de avião. Primeiro, inaugurou uma rota entre o aeroporto de Istambul e o aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, com este tipo de combustível. Depois, ampliou a operação para voos de Paris, Oslo, Gotemburgo, Copenhague, Londres e Estocolmo por um dia por semana. Agora, a companhia assinou a Declaração Global SAF (Sustainable Aviation Fuel), que incentiva a redução das emissões de carbono na aviação. O documento representa a colaboração entre parceiros dos setores da aviação, da engenharia aeroespacial e da produção de combustível. O objetivo, a longo prazo, é descarbonizar completamente o combustível dos aviões.

Honeywell aposta no etanol para ampliar mix de combustíveis sustentáveis de aviação

A Honeywell apresentou nesta semana uma tecnologia de conversão de etanol em combustível sustentável de aviação (SAF), que utiliza catalisadores de alta performance para maximizar a eficiência e promete reduzir a intensidade de carbono em até 80% em relação ao querosene fóssil. A empresa está investindo em soluções para ampliar o mix de SAF e vê na rota ethanol-to-jet fuel (ETJ) um grande potencial, especialmente no Brasil, segundo maior produtor do biocombustível do mundo. Segundo a companhia, a solução está pronta para uso imediato e conversão de etanol de milho, celulose ou cana-de-açúcar em SAF. As plantas produtoras serão manuseadas de maneira modular ou off-site, o que reduzirá os custos e a duração da construção. E podem ser uma alternativa para refinadores de petróleo e produtores de combustíveis que queiram adaptar suas instalações para o biorrefino.

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Michael Bloomberg fala sobre mudanças

Michael Bloomberg está preocupado. Pelo Acordo de Paris, praticamente todos os países do mundo se comprometeram a chegar a uma economia carbono zero até 2050, com algumas metas programadas para 2030. Bloomberg, no entanto, está olhando para 2023. A transição energética, diz ele, precisa acelerar, e as empresas não estão progredindo tão rápido quanto poderiam. Os riscos dessa lentidão aumentam a cada dia que passa. O bilionário, filantropo e ex-prefeito de Nova York entende que o problema é sistêmico. Se por um lado há a necessidade de reduzir as emissões para evitar os riscos climáticos, por outro, é preciso garantir que os mais afetados por elas não sejam, também, os mais prejudicados pelas externalidades decorrentes da transição econômica. Chegar a esse equilíbrio não é simples, e requer um olhar renovado para as inovações sociais e ambientais promovidas pela base da pirâmide, que passam despercebidas pelo mainstream econômico. Em meio a esse cenário complexo, uma guerra eclodiu na Europa. A invasão da Ucrânia pela Rússia adiciona mais um componente na equação: a dependência dos combustíveis fósseis. Para Bloomberg, a guerra evidencia os riscos econômicos e de segurança dessa dependência, que se somam às ameaças ambiental e de saúde pública do petróleo, já amplamente conhecidas e debatidas. É mais um motivo que leva o bilionário a demandar uma aceleração da transição para as energias renováveis.

Americanas lança capacitação para jovens vulneráveis

A varejista Americanas lançou uma plataforma de capacitação profissional online voltada para jovens de todo o país, com idade de 14 até 29 anos e em situação de vulnerabilidade social.  Nesta fase inicial, em parceria com a coalizão Um Milhão de Oportunidades (1MiO), liderada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o programa oferecerá 12 mil oportunidades, sendo 1 mil por mês. Serão disponibilizados ao grupo de selecionados treinamentos em logística, marketing pessoal, comunicação, sustentabilidade, gestão de tempo, design thinking, entre outros. A iniciativa faz parte da Americanas Futuro – frente da estratégia ESG (sigla em inglês para sustentabilidade, social e governança) da Americanas S.A. com foco na educação como motor para a redução das desigualdades sociais do país.  As inscrições ficarão abertas no site  até o preenchimento total das oportunidades.

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