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iPhone terá mesma entrada de celulares Android

Vice-presidente sênior de marketing da empresa afirmou que será uma adaptação às exigências feitas pela União Europeia “Não temos escolha”, disse

Agora é oficial: a Apple vai cumprir a lei da União Europeia que obriga os dispositivos eletrônicos a terem um padrão de carregamento comum, o USB-C. A confirmação foi dada por Greg Joswiak, vice-presidente sênior de marketing mundial da empresa, em entrevista ao The Wall Street Journal nesta terça-feira (25). Quando questionado se a empresa atenderia às determinações da União Europeia para padronização da entrada de carregador, ele respondeu: “Obviamente. Temos de segui-las. Não temos escolha”.

No início deste mês, a UE deu seu veredito final à lei que exige um carregador padrão para todos os dispositivos, incluindo smartphones e tablets. Dessa forma, as empresas têm até o ano de 2024 para equipar seus aparelhos com o USB-C.

Desde 2012, a Apple adota o Lightning em grande parte dos dispositivos. Portanto, com base na nova regulamentação da União Europeia, os iPhones devem se adequar à porta padrão em, no máximo, dois anos.

Segundo os legisladores da UE, a nova lei visa diminuir o desperdício, haja vista que consumidores não precisam comprar um novo carregador toda vez que compram um dispositivo. O bloco econômico disse que a decisão também vai reduzir a produção e o descarte de novos carregadores.

A reforma, aprovada por uma esmagadora maioria no parlamento, foi a primeira desse tipo em todo o mundo. Por ter um mercado consumidor grande, a decisão na UE pode incentivar mudanças em outros países. A mudança também será aplicada a laptops a partir de 2026, dando aos fabricantes mais tempo para se adaptar, embora muitos já usem USB-C.

Espera-se que a Apple seja a mais afetada das grandes fornecedoras de dispositivos eletrônicos para clientes europeus, embora analistas digam que o impacto pode ser positivo se houver um estímulo do aumento das compras da empresa.

Ainda quando a proposta tramitada, a Apple até demonstrou tamanha insatisfação com proposta, afirmando que a obrigação trará mais custos aos consumidores e que vai limitar a inovação. Ainda assim, a crítica não convenceu os legisladores.

Ao WSJ, Joswiak criticou a UE pela lei, admitindo que ambos os lados estão em “um pouco de desacordo”. “Achamos que a abordagem teria sido melhor ambientalmente e melhor para nossos clientes não ter um governo tão prescritivo”, disse ele.

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