(Reuters) – Eleita para comandar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de outubro, a ministra Rosa Weber afirmou saber que uma “enorme responsabilidade” a aguarda neste ano, em que o país se “encontra em meio a uma disputa tão acirrada, com tantas divisões”.
Rosa Weber assume o cargo em meados de agosto, com mandato que vai até maio de 2020. Na mesma sessão administrativa do TSE na terça-feira à noite, o colegiado também escolheu o ministro Luís Roberto Barroso para o cargo de vice-presidente.
Após ter sido eleita, a ministra agradeceu aos demais integrantes do TSE pela confiança e falou sobre a importância de presidir o tribunal na atual conjuntura. Ela também agradeceu o apoio de Barroso, que será vice em sua gestão, e do atual presidente do TSE, Luiz Fux, na preparação das eleições de 2018.
Em breve manifestação, Rosa Weber ressaltou a importância do compromisso que todos os que integram a Justiça Eleitoral devem ter com a instituição.
“A troca de administração indica, em última análise, que o que importa realmente é a instituição, e não os indivíduos que a compõem”, disse, segundo nota da assessoria de imprensa do TSE.
A eleição de Rosa Weber estava definida desde que Fux assumiu a presidência do TSE e respeita o rodízio entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que compõem o TSE.
(Por Ricardo Brito)