(Reuters) – O atacante Neymar disse que se sentiu “à vontade” ao voltar a treinar nesta quarta-feira com os outros jogadores da seleção brasileira na cidade russa de Sochi, e que o time espera fazer contra a Costa Rica um jogo melhor do que na estreia na Copa do Mundo, o empate de 1 x 1 com a Suíça.
“Treinei bem, me senti à vontade. O pé está tranquilo”, disse Neymar em entrevista divulgada no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Na terça-feira, o atacante deixou a atividade da equipe mancando devido a dores no tornozelo direito.
O jogador participou de treino fechado comandado pelo técnico Tite, de acordo com imagens do treinamento disponibilizadas pela CBF, e apareceu se movimentando com naturalidade, inclusive driblando e cobrando faltas.
Neymar, no entanto, usou uma proteção no tornozelo em virtude das faltas sofridas na partida de estreia do Brasil no Mundial, no domingo.
“A expectativa é grande para o segundo jogo. A gente espera fazer um jogo muito melhor do que foi a estreia. Queremos vencer, estamos indo para vencer e jogar muito bem”, afirmou o jogador do Paris Saint-Germain.
“O Tite vai nos passar sobre adversário, hoje o treino foi mais para nós do que para o próprio adversário. Vamos analisar tudo e ver a melhor forma de vencê-los”, acrescentou.
O camisa 10 do Brasil despertou preocupação na véspera, quando chegou a tirar a chuteira para receber atendimento. Ele passou por cirurgia no pé direito em março e ficou três meses sem jogar.
Segundo o médico da CBF, Rodrigo Lasmar, as dores não têm relação com a cirurgia, e são consequência das pancadas levadas pelo jogador na partida com os suíços.
O Brasil viaja nesta quarta-feira para o local da segunda partida na Copa, na sexta feira, com a Costa Rica. Aparentemente, de acordo com as imagens do treino cedidas pela CBF, a equipe deve ser a mesma que empatou com a Suíça.
O jogo é considerado uma decisão para a seleção brasileira, que soma apenas um ponto, ao lado da Suíça, enquanto a Sérvia lidera com três. Suíça e Sérvia se enfrentarão na outra partida da chave.
(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro, e Tatiana Ramil, em São Paulo)