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Brasileiros estão no top 10 dos prejudicados pela FTX

Cerca de 134.822 investidores acessaram a plataforma da FTX entre janeiro e outubro deste ano

Lesados pela exchange de criptomoedas falida FTX, os investidores brasileiros representam uma fatia de 2,8% do tráfego dos 30 países com mais acessos únicos mensais, métrica utilizada pela CoinGecko em um relatório divulgado recentemente. O percentual representa uma média de 134.822 investidores brasileiros acessando a plataforma da FTX entre janeiro e outubro deste ano, segundo dados da ferramenta de análise de sites e aplicativos SimilarWeb.

De acordo com o estudo, o Brasil foi o décimo país com maior tráfego na FTX.com nesse período, cuja liderança foi da Coreia do Sul com 297.229 acessos (6,1%), seguida respectivamente por Singapura com 241.675 (5%), Japão respondendo por 223.513 (4,6%), Rússia representando 197.607 (4,1%), Alemanha acessando unicamente 191.355 vezes (3,6%), Turquia somando 186.636 acessos mensais únicos, Índia totalizando 154.356 (3,2%), Egito atingindo 152.684 (3,1%) acessos únicos mensais e Brasil.

Segundo o relatório, o impacto da FTX sobre os investidores sul-coreanos levou o país asiático a promover uma espécie de força-tarefa composta por especialistas e funcionários do governo a redigir um marco regulatório das criptomoedas, no caso a Lei Básica de Ativos Digitais, que deve ser finalizada até o final do ano.

Em relação à Singapura, o aumento do tráfego na plataforma da FTX estaria relacionado ao fechamento da Binance naquele país em dezembro de 2021. O que também havia ganhado força dois meses antes, quando a investidora Temasek, apoiada pelo governo, injetou US$ 210 milhões na FTX e outros US$ 65 milhões na FTX.US ao participar de uma rodada de financiamento de US$ 420 milhões, aporte que provocou forte reação dos parlamentares de oposição.

A derrocada da exchange de Sam Bankman-Fried, que foi preso nas Bahamas a pedido do governo dos EUA, também favoreceu sua principal concorrente, a Binance. Tanto que a exchange de Changpeng Zhao, aumentou em 7% sua dominância de mercado entre as 10 maiores exchanges de cripomoedas ao chegar a 64% de participação. Não por acaso, o investidor Kevin O’Leary, falando no comitê do Senado dos EUA na última quarta-feira, 14, disparou contra a Binance ao dizer que a empresa “tirou a FTX do mercado”.

Últimas quedas

O token da FTX, o FTT, perdeu cerca de US$ 2,6 bilhões e despencou 90% desde a notícia da crise de liquidez do ativo e Changpeng “CZ” Zhao da Binance declarou a liquidação de suas participações no token. 

O preço do ativo caiu 92% de US$ 24,01 para US$ 1,88 desde 16 de novembro, segundo o levantamento. E isso também afetou os preços no mercado de criptomoedas, com o preço do Bitcoin caindo 23% de US$ 20.597 para US$ 15.742 entre 8 e 10 de novembro. 

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