Depois do rebaixamento da S&P, outra agência de classificação de risco, a Moody’s, avisou na segunda-feira (15) que pode rebaixar a nota do Brasil em 2019. Como ocorreu na sexta-feira, o mercado preferiu ignorar as notícias. A bolsa subiu 0,51% ontem. Para Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, dois fatores justificam o bom humor do mercado: o ambiente econômico global que favorece o fluxo de investimentos para países emergentes; e a indicação de que o debate na campanha presidencial será mais responsável do que em 2014, quando o problema fiscal foi ignorado.
“Há uma percepção crescente no mercado de que o próximo presidente eleito, mesmo de esquerda, não vai ignorar a necessidade de reformas de cunho fiscal, como a da previdência”, diz Zeina. A dúvida está na profundidade das reformas que serão feitas. “O que está em discussão é qual o candidato terá a agenda mais ambiciosa de reformas.”
Uma resposta
Otimismo? Vc é brasileira?