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Europa tem 8 anos para cortar 60% da emissão de carbono

No último sábado, a UE se reuniu para reformar acordo sobre a redução das emissões de gases do efeito estufa nos próximos anos

O Parlamento e o Conselho Europeu firmaram um acordo para reformar o EST (sigla em inglês para Sistema de Comércio de Emissões). As reuniões para que o acordo fosse firmado levaram mais de 30 horas para serem finalizadas O resultado das discussões foi anunciado pelos eurodeputados e governos dos países pertencentes à União Europeia e incentiva a redução da emissão de carbono em 62% até 2030 e o fim do “direito de poluir”.

O EST foi criado em 2005 e precifica as emissões de carbono na atmosfera. Ele visa reduzir e limitar as emissões de gases do efeito estufa emitidos por indústrias de 31 países (os 27 da União Europeia, mais Reino Unido, Islândia, Noruega e Liechtenstein). 

As emissoras precisam comprar ou receber licenças para poderem liberar gases do efeito estufa, ao mesmo tempo que ao decorrer dos anos, as emissões são reduzidas. Até então, a meta era reduzir as emissões de carbono em 43% até 2030.

A reformulação do acordo de EST

Com a nova reformulação do acordo, a meta é acelerar a redução de carbono. Agora, em 2030, espera-se ter alcançado 62% de redução dos gases em comparação com o número de 2005. 

Além de diminuir as licenças, o novo acordo também pretende incentivar a adoção e o investimento em tecnologias verdes. O sistema de comércio que anteriormente abrangiam a indústria e o transporte área, com o novo acordo um novo sistema de comércio será criado em 2027 para incluir outros grupos poluentes.

No novo acordo, os setores de aquecimento e de transporte rodoviário vão ser os primeiros incluídos em 2027. Nos próximos anos, a intenção é que o transporte marítimo e o setor de incineração também contribua para a redução dos gases do efeito estufa.

Outro ponto firmado é a criação de um Fundo do Clima Social de € 86,7 bilhões para os países mais vulneráveis. 

Apesar das negociações estarem finalizadas, agora o Conselho e o Parlamento Europeu, precisam oficializar as decisões para que o acordo entre em vigor.

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