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Em última live, Bolsonaro critica terrorismo, imprensa, Judiciário e se diz vítima

Na hora de falar de suas realizações, preferiu centrar nas supostas liberdades tolhidas e defender o porte de armas

Em sua live de despedida como presidente, Jair Bolsonaro (PL) deixou de fazer um significativo apanhado das realizações positivas de sua gestão e do legado que deixará. Nesta sexta-feira (30), ele se concentrou em condenar desafetos, adversários e apoiadores radicalizados, afirmando que foi vítima da imprensa. “Praticamente 24 horas por dia ao longo de 4 anos”. Pouco tempo relativo foi destinado às políticas de simplificação e desburocratização nos negócios e na economia – que existem.

Seu primeiro alvo foram os bolsonaristas acusados de planejar um atentado a bomba em um caminhão de combustíveis estacionado perto do Aeroporto de Brasília na véspera do Natal. “Nada justifica. Um elemento que foi pego, graças a Deus, com ideias que não coadunam com nenhum cidadão. Agora massifica em cima do cara como bolsonarista do tempo todo. É a maneira da imprensa tratar”, disse.

A falar sobre o atentado a faca que sofreu na campanha de 2018, afirmou que a imprensa ignorou o fato de Adélio Bispo de Oliveira ter sido filiado a PSOL (“Partido satélite do PT”), mas que reforça que seus apoiadores planejaram ataques. Sobre a flexibilização da posse e porte de armas, argumentou que essas medidas ajudaram a reduzir os homicídios. “Mas se um CAC [colecionador, atirador esportivo e caçador] faz uma besteira, caem em cima de nós”

O presidente também atacou o Judiciário. Desde o início da pandemia Bolsonaro andou às turras com o Supremo Tribunal Federal (STF), o que só piorou com as acusações jamais comprovadas dele contra o sistema eleitoral e seu sistemático incentivo aos atos antidemocráticos. Na mira do ministro Alexandre de Moraes por causa do inquérito sobre as fake news eleitorais, ele evitou polemizar, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é presidido pelo desafeto. “Não vamos duvidar das urnas aqui”, disse. Sobre a vacinação, se isentou. “Compramos mais de 500 milhões de doses. Tomou que quis”.

O presidente também atacou o Judiciário. Desde o início da pandemia Bolsonaro andou às turras com o Supremo Tribunal Federal (STF), o que só piorou com as acusações jamais comprovadas dele contra o sistema eleitoral e seu incentivo aos atos antidemocráticos. Na mira do ministro Alexandre de Moraes por causa do inquérito sobre as fake news, ele evitou polemizar, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é presidido pelo desafeto. “Não vamos duvidar das urnas aqui”, disse.

Sobre os acampamentos de apoiadores que pedem uma intervenção militar, apesar do caráter antidemocrático, Bolsonaro alega que são manifestações pacíficas, mesmo com a escalada de violência desde que ele duvidou do resultado do segundo turno das eleições. Os resultados foram os bloqueios de rodovias e vandalismo em Brasília com tentativa de invasão da sede da Polícia Federal (PF) – o que resultou em uma série de prisões.

Sobre o próximo governo, Bolsonaro disse que Lula começará seu mandato “capenga” por causa da formação dos ministérios.

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