Com nova avaliação de US$ 29 bilhões, criador da empresa estuda nova oferta pública que totalizaria pelo menos US$ 300 milhões em vendas de ações
Sam Altman (imagem), CEO da OpenAI, o laboratório de pesquisa de inteligência artificial por trás do chatbot que se tornou viral ChatGPT, está estudando um IPO que avaliaria a empresa em cerca de US$ 29 bilhões, segundo apurou o Wall Street Journal.
Se a oferta pública atingir esse valor, a startup se tornaria uma das mais valiosas dos EUA, ainda que sua receita atualmente seja incipiente.
As empresas de capital de risco Thrive Capital e Founders Fund estão em negociações para investir no negócio, acordo que por fim totalizaria pelo menos US$ 300 milhões em vendas de ações.
O contrato está estruturado como uma oferta pública, com os investidores comprando ações de acionistas existentes, nessa modalidade, seriam vendidas ações que hoje pertencem a funcionários, por exemplo.
Com isso, o novo acordo praticamente dobraria a avaliação da OpenAI em relação a uma oferta pública anterior, concluída em 2021, quando a OpenAI foi avaliada em cerca de US$ 14 bilhões.
De lá pra cá, a OpenAI lançou uma série de produtos baseados em inteligência artificial que chamaram a atenção do público, incluindo o programa de geração de imagens Dall-E 2 e o chatbot ChatGPT.
Se o cenário se confirmar, a OpenAI seria uma das poucas startups capazes de levantar dinheiro nessas proporções no receoso mercado de tecnologia atual.
Mas há um motivo por de trás da confiança dos investidos. A sólida Microsoft é uma das principais investidoras da empresa e também estuda aumentar seu investimento que já chegou em US$ 1 bilhão. O motivo: a empresa é um aposta para que seu mecanismo de busca Bing finalmente faça frente ao Google.
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Por André Lopes
Publicado originalmente em: bit.ly/3VJINut