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Injúria racial é crime; Belém sediando a COP; barco solar de milhões

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Sancionada lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou o projeto de lei que tipifica injúria racial como crime de racismo. A proposta, aprovada pelo Congresso, aumenta de um a três anos para dois a cinco anos a pena de prisão pelo crime. Na prática, a proposta torna a injúria racial um delito inafiançável, da mesma forma que ocorre com o crime de racismo. Ainda, segundo a proposta, o crime de racismo realizado dentro dos estádios terá também pena de dois a cinco anos. Isso valerá no contexto de atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais.

Lula escolhe Belém como candidata a sediar a COP de 2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quarta-feira (11) que o governo decidiu lançar a capital do Pará, Belém, como candidata brasileira à cidade-sede da Conferência do Clima (COP) de 2025. A informação foi divulgada pelo presidente após reunião com o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), em Brasília. “Estou aqui com o companheiro Helder parabenizando ele pelos 407 anos que completa amanhã a cidade de Belém e dando a boa notícia a ele que o Itamaraty formalizou a cidade de Belém como a cidade que está disputando a candidatura para realizar a COP 30 em Belém”, afirmou Lula em vídeo divulgado em rede social.

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Sonia Guajajara e Anielle Franco assumem ministérios

Anielle Franco (Igualdade Racial) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) foram as últimas ministras a tomar posse no governo Lula (PT), em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente, nesta quarta-feira (11). Durante seu discurso, Guajajara criticou a invasão de bolsonaristas terroristas nos prédios do Palácio do Planalto, do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso Nacional. Anielle também criticou os atos golpistas e chorou ao citar sua irmã, a ex-vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em 2018.

Suzuki revela seu primeiro veículo elétrico

A unidade indiana da Suzuki Motor apresentou seu primeiro veículo elétrico, ainda como modelo conceito, no Salão do Automóvel que ocorre em Délhi, na Índia, nesta semana. Ainda sem detalhar dados técnicos, a Suzuki também não determinou quando o eVX será finalmente oferecido ao público, mas a previsão é de que chegue ao mercado dentro de dois anos. Embora a Suzuki não tenha divulgado dados muito concretos sobre o eVX, executivos disseram que o futuro veículo três bateria de 60kWh. Com essa capacidade o veículo terá autonomia de cerca de 500km por recarga.

Barco a energia solar vale R$ 50 milhões

O segmento de embarcações mais sofisticadas e sustentáveis está cada vez mais movimentado. Atualmente, várias marcas já apresentaram conceitos impressionantes e totalmente elétricos. A novidade da vez é o Sunreef 80 Power Eco. Além do tamanho e visual extravagante, o barco se destaca pela sua configuração inovadora que combina propulsão elétrica e energia solar, algo que já despertou o interesse de alguns milionários de plantão.

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Equinor fecha parceria para pesquisa de biocombustíveis

A norueguesa Equinor e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) firmaram uma parceria para o início de uma pesquisa para a produção de bio-hidrocarbonetos, como o diesel verde e o bioquerosene de aviação, a partir de resíduos agroflorestais. O objetivo é contribuir para o refino de um hidrocarboneto de baixo carbono, em linha com as metas da Equinor de reduzir as emissões de escopo 1 nas operações da empresa. O projeto é o pioneiro do portfólio de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Equinor no Brasil com foco na geração de combustíveis de baixo carbono e terá um investimento total da empresa de cerca de R$ 8,5 milhões.

Celulose in vitro brasileira pode aliviar impacto de fraldas e cosméticos

A meta da biotech brasileira Superbac para daqui até 10 anos é revolucionar o mercado de celulose a partir da produção em laboratório (in vitro). Se a ousadia funcionar, vai balançar o setor, pois permitirá a redução tanto de áreas plantadas quanto a quantidade de insumos químicos – poluentes – empregados na produção e no branqueamento da polpa celulósica. Com isso, a companhia pode atingir uma escala comercial e entrar de cabeça em um negócio que em 2020 somou 52 milhões de toneladas entre os 10 maiores produtores globais, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Cerca de 90% do algodão e 50% da madeira viraram celulose.

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