Recurso chega gradualmente ao aplicativo nesta semana e pode dificultar combate às fakes news
O WhatsApp começou a liberar nesta quinta-feira (26) a função Comunidades no Brasil. O recurso cria um “guarda-chuva” de grupos, com vários subgrupos de temáticas similares dentro de um único canal. Lançada globalmente em novembro de 2022, a estreia da novidade foi adiada no país durante o período eleitoral. Os usuários do aplicativo, disponível para Android e iOS, receberão o recurso gradualmente.
Para criar uma comunidade no WhatsApp, basta tocar sobre a aba dedicada ao recurso, informar um nome, criar uma descrição e começar a adicionar os grupos relacionados ao tema principal. É possível incluir até 50 grupos em uma comunidade, totalizando o máximo de 5.000 membros. A novidade no Brasil pode ter resistências por ter dificultado o combate às fake news, assim como ocorreu no período eleitoral.
A função permite a criação de um canal principal que reúne e conecta grupos com temáticas semelhantes. Assim, a comunidade de um condomínio, por exemplo, poderia reunir grupos para reservar o salão de festas, discutir as pautas das assembleias, trocar informações sobre obras, entre outras coisas. A mesma lógica pode ser aplicada a escolas, empresas e demais organizações.
Logo que entra em uma comunidade, o usuário pode ir de um grupo para outro facilmente, o que facilita a comunicação. Além disso, há um grupo de avisos, no qual apenas os administradores da comunidade podem publicar. Também são apenas eles que podem criar grupos, inserir e remover membros e apagar mensagens ou arquivos de mídia considerados abusivos.
Usuários e administradores das comunidades do WhatsApp têm permissões diferentes. Os membros podem decidir quem pode adicioná-los a uma comunidade; denunciar abusos; bloquear contatos e sair da comunidade. Os privilégios dos administradores são: enviar mensagens a todos os membros no grupo de anúncios; adicionar e remover membros e grupos; criar novos grupos dentro da comunidade; apagar mensagens ou mídias consideradas abusivas.