De início, MPT pediu R$ 300 milhões por danos coletivos. Ex-presidente, Pedro Guimarães poderá sofrer multa de R$ 30 milhões
A Caixa Econômica Federal (CEF) aceitou pagar R$ 10 milhões para encerrar o processo a que responde no Ministério Público do Trabalho (MPT) o ex-presidente da instituição Pedro Guimarães (imagem). Ele foi denunciado em repetidos casos de assédios sexual e moral.
Na ação, o MPT pediu ao banco R$ 300 milhões de indenização por danos coletivos, mas concordou em receber bem menos, R$ 10 milhões, para evitar que o processo se arrastasse na Justiça e que as vítimas sejam atendidas.
Ainda como parte do acordo, a Caixa se comprometeu a adotar iniciativas efetivas de combate ao assédio na instituição. Os recursos de indenizações como a que o banco pagará são aplicados pelo MPT em projetos sociais que são escolhidos a partir de chamadas públicas.
Aprovado por instâncias internas do banco, o acordo deverá ser assinado nos próximos dias, antes de ser homologado pela Justiça do Trabalho.
O Ministério Público do Trabalho também cobra de Pedro Guimarães uma indenização de R$ 30 milhões.
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