Capital pode ter pelo menos 2,6 mil ônibus elétricos circulando até dezembro de 2024
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, se encontrou esta semana com o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt para falar, entre outros temas, sobre a modernização da frota de ônibus da capital paulista.
Por enquanto, tudo indica que se tratou apenas de uma reunião preliminar, ou seja, nada ficou decidido oficialmente sobre a troca dos veículos movidos a diesel por outros totalmente elétricos.
O que se sabe é que Nunes planeja que a cidade tenha pelo menos 2,6 mil ônibus elétricos circulando até dezembro de 2024, fim da sua gestão como prefeito.
A reunião aconteceu nesta segunda-feira (6), segundo as informações do Metrópoles e do Diário do Transporte.
Além de novos veículos, mais corredores de ônibus serão dedicados para os modelos elétricos.
Está previsto a implantação de 11 novos corredores e a construção de quatro novos terminais, conforme o Plano de Mobilidade Urbana da Cidade. No total, as obras custarão mais de R$ 5,5 bilhões.
Em novembro do ano passado, o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, chegou a estimar que para cumprir essa meta, seria necessário gastar quase R$ 8 bilhões — considerando que cada ônibus elétrico pode custar R$ 3 milhões, sem falar da infraestrutura necessária para tudo funcionar.
Segundo os dados da SPTrans (São Paulo Transporte), até fevereiro de 2023 as empresas de ônibus da capital já haviam encomendado 2152 ônibus elétricos — 1480 devem ser entregues ainda este ano para atender o sistema de transporte municipal, informa a entidade.
Apesar do total ainda estar um pouco abaixo do número anunciado pela prefeitura, falto pouco para cumprir a meta, já que novas unidades serão adquiridas até o fim de 2024.
Vale destacar ainda que desde 17 de outubro de 2022, a SPTrans vetou a entrada de mais ônibus a diesel no seu sistema (com exceção dos micro-ônibus).
O que MONEY REPORT publicou