Pesquisa foi realizada por meio da rede social LinkedIn e contou com a participação de 155 mulheres de 19 e 55 anos
Pesquisa divulgada pela consultoria Trilhas de Impacto indica que 86% das mulheres negras já sofreram casos de racismo nas empresas em que trabalham. A pesquisa foi realizada por meio da rede social LinkedIn e contou com a participação de 155 mulheres de 19 e 55 anos, sendo a média prevalente de 30 a 45 anos.
Do total das participantes:
- 50,3% têm nível superior e pós-graduação ou especialização;
- 13,5% mestrado e doutorado;
- 24,5%, ensino superior completo.
Suas áreas de trabalho são:
- educação;
- recursos humanos;
- tecnologia da informação e análise de sistemas;
- telemarketing;
- relações-públicas;
- administração e comércio.
A coleta de dados foi efetuada em 2021 e 2022.
À Agência Brasil, a diretora-presidente da consultoria, Juliana Kaizer, destaca que todas entrevistadas têm formação acadêmica.
“Isso, para mim, é um dado muito relevante, porque todas as mulheres entrevistadas têm curso superior completo e estão formalmente empregadas. Chamou muito minha atenção que o fato de as pessoas terem nível superior ou pós-graduação não impede que elas sofram racismo. É assustador”, afirmou Juliana.
A pesquisadora também é uma mulher negra, professora do MBA em responsabilidade social e sustentabilidade do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e do curso de diversidade da IAG (Escola de Negócios) da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro). É ainda aluna de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas e conselheira da ABRH-RJ (Associação Brasileira de Recursos Humanos seção Rio de Janeiro).
(com Agência Brasil)