Total foi atingido quase um ano e meio depois do país registrar 600 mil óbitos pela covid-19, em 7 de outubro de 2021
O Brasil ultrapassou nesta terça-feira (28) a marca de 700 mil pessoas mortas pela covid. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país registrou 700.239 mortes e 37.258.663 casos da doença desde o início da pandemia, em março de 2020. A primeira morte foi registrada em 12 de março de 2020, quando as autoridades acreditavam que a crise duraria uns cinco meses.
Esse total de 700 mil mortes foi atingido quase um ano e meio depois de o Brasil registrar 600 mil óbitos pela covid-19, em 7 de outubro de 2021, indicando claramente a desaceleração e fim da pandemia, mas não da doença.
No pior período da pandemia no país, o número de vítimas fatais dobrou em pouco mais de seis meses de 2021 — passando de 300 mil em 24 de março para 600 mil em 7 de outubro.
Ouvido por O Globo, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, destacou que a vacinação em massa contra a covid, do primeiro para o segundo semestre de 2021, fez o intervalo ficar grande: “O impacto que a vacinação trouxe em termos de redução de gravidade foi contundente”.
“Tivemos picos de 3,5 mil óbitos por dia e hoje são, em média, cerca de 40 a 50. São pessoas que não se vacinaram ou não estão com vacinação completa”, acrescentou o infectologista.
Está em curso a campanha da quinta dose com a vacina bivalente.
Todas os integrantes dos grupos prioritários podem receber o reforço com bivalente contra a covid-19. A dose oferece proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a ômicron, a variante de preocupação.
Podem se vacinar contra a covid-19 com a dose bivalente os idosos de 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade, gestantes e puérperas e trabalhadores da saúde.
A vacina também está disponível para adolescentes e adultos a partir dos 12 anos dentro dos grupos prioritários: pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; imunocomprometidos; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; e pessoas com deficiência permanente.
Para receber o imunizante, é preciso ter completado o esquema primário com as vacinas monovalentes e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida.
O que MONEY REPORT publicou