Suspeito de cometer o ataque foi apreendido pela PM. Uma das estudantes sofreu cortes nas costas, rosto e mão.
Pelo menos três alunos ficaram feridos após um ataque na manhã desta terça-feira (11) em uma escola de Santa Tereza de Goiás (GO), cidade de 3,8 mil habitantes a 373 quilômetros de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, o suspeito é um estudante da unidade de 13 anos, que foi contido pelos funcionários e apreendido pela Polícia Militar (PM).
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) afirmou que pediu às autoridades que detivessem também os pais do adolescente em busca de “esclarecimentos” sobre o ataque. A ordem foi dada pelo diretor-geral da Polícia Civil.
O caso ocorreu menos de 24 após um ataque em um escola particular em Manaus. Foi o quarto episódio desde 27 de março. Em Goiás e Manaus não houve vítimas fatais, mas três crianças morreram em uma creche em Blumenau (SP) e uma professora perdeu a vida no primeiro atentado da atual série, em São Paulo, em 27 de abril.
O ataque ocorreu no Colégio Estadual Doutor Marco Aurélio, por volta das 8h. Inicialmente, a PM informou que dois alunos e uma professora tinham ficado feridos. Logo depois a polícia informou que, na verdade, foram três alunos atingidos por facadas.
Os estudantes feridos foram levados para o Hospital Municipal Dr. Tarciso Liberte. Uma das vítimas teve ferimentos nas costas, rosto e mão. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás afirmou que as vítimas foram socorridas imediatamente e o estado de saúde delas é regular, sem ferimentos graves.
Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Santa Tereza de Goiás lamentou o episódio de violência e suspendeu as atividades na rede de ensino até 14 de abril.
As autoridades vão investigar se houve incitação ao ataque pelas redes sociais e qual foi a motivação do adolescente.
O que MONEY REPORT publicou
- Efeito imitador: estudante fere professora e alunos em Manaus
- Justiça quer excluir 430 contas do Twitter relacionadas com ataques em escolas
- Serviço de segurança dos EUA ajudará investigações em Blumenau
- Como nasceu a onda de ataques em escolas
- PF investigará grupo neonazi após ataque em creche
- Na tribuna, o delírio de um Brasil nazista
- Twitter está lucrando milhões com extremistas, aponta relatório
- Grupo neonazista é denunciado em SC
- A violência sutil invocada na live de Bolsonaro