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Sem provas, Musk nega aumento de discurso de ódio no Twitter

A plataforma estaria mais agressiva contra conteúdos ofensivos, mas a postura diante dos pedidos de remoção indica o contrário

Em entrevista recente, o megaempresário Elon Musk afirmou ser doloroso ser dono do Twitter e negou que haja um aumento do discurso de ódio na plataforma. Ele é conhecido por ser um usuário frequente do Twitter, mas afirmou que a rede social é uma fonte de dor de cabeça para ele. Ele se diz afetado pessoalmente ao se deparar com comentários ofensivos.

Além disso, o empresário negou que haja um aumento no discurso de ódio no Twitter. Segundo ele, a plataforma tem sido mais agressiva na remoção de conteúdo ofensivo e que isso tem reduzido a presença desses comentários. Ele não apresentou dados concretos e é alvo de campanhas contra a postura da plataforma. No Brasil, a empresa deixa de cumprir ou atrasa pedidos para retirada do ar de conteúdo considerado perigoso pela Justiça em função da onda de ataques em escolas – o caso pode ter consequências criminais para a plataforma e seus gestores.

“Há menos (discurso de ódio no Twitter) nestes dias porque eliminamos muitas contas robô. Não temos mais tantas (contas falsas) como tínhamos antes (de ele assumir a rede), porque eu tenho dado muita atenção à isso”, declarou à BBC.

Musk também falou sobre o papel do Twitter na sociedade, dizendo que a rede social é um reflexo da sociedade em geral, como se estivesse se isentando de responsabilidades. Ele afirmou que, embora haja comentários negativos, há também muita discussão importante e positiva na plataforma. A entrevista foi realizada no contexto da série de críticas que o Twitter vem recebendo. O assunto tem sido debatido intensamente nos últimos tempos e gerado polêmicas em torno da responsabilidade das redes sociais na moderação de conteúdo.

Finanças

Musk, disse que as finanças da empresa estão “praticamente” equilibradas agora que “a maioria dos anunciantes” voltou à rede social e o crescimento no número de usuários é satisfatório.

A plataforma enfrentou um declínio maciço em receita de publicidade desde sua aquisição pelo empresário, em outubro de 2022. Musk falou que o Twitter estava com fluxo de caixa negativo — em torno de US$ 3 bilhões — e foi preciso recorrer a medidas drásticas, como demissões em massa. Segundo ele, a plataforma passou de “pouco menos de 8 mil funcionários” para 1,5 mil sob sua gestão. “Podemos ter um fluxo de caixa positivo neste trimestre se as coisas correrem bem”, afirmou.

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