Queda nos valores às distribuidoras atinge também o GLP. Petroleira concedeu uma série de reduções desde o início do ano
Após anunciar sua nova política de preços, a Petrobras reduzirá o preço dos combustíveis. A gasolina terá queda a partir desta quarta-feira (17). Passará de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro. É uma queda de 12,57%.
Essa é a terceira redução da gasolina no ano. A última queda no preço da gasolina ocorreu no dia 1º de março, quando o preço nas refinarias passou de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro.
Segundo a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,03 a cada litro vendido na bomba. “Mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da ANP para o período de 7 a 13/05, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,20 por litro”, destacou a estatal em nota.
Já o diesel passará de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro. É uma queda de 12, 71%. É a quinta redução neste ano. Segundo a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel S10 comercializado nos postos, por exemplo, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,69 a cada litro vendido na bomba.
O preço do GLP cairá de R$ 3,2256 para R$ 2,5356 por quilo. “Mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da ANP para o período de 7 a 13/05, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 99,87 por 13kg”, informou a estatal.
Em nota, a Petrobras destaca que o valor cobrado ao consumidor final nos postos é afetado por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. “A Petrobras recupera sua liberdade de estabelecer preços. Nos alforriamos de um único e exclusivo fator, que era a paridade”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates à imprensa, em Brasília.
“Era hora de abrasileirar os preços dos combustiveis”, avaliou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacando que hoje é um dia de festa para o governo e para a sociedade.
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