Anúncio ocorre bem em meio à guerra de chips entre EUA e China, a qual o Japão também se juntou recentemente
O Reino Unido anunciou um investimento de £ 1 bilhão (US$ 1,3 bilhão) em seu setor de semicondutores para a próxima década. O valor, que será concentrado na área na qual a Grã-Bretanha se destaca, deve ajudar a construir uma “vantagem competitiva no cenário global”, segundo o primeiro-ministro Rishi Sunak.
As áreas de destaque no mercado de chips da Grã-Bretanha, segundo Sunak, vai de carros a smartphones e máquinas de lavar.
O investimento foi criticado pela indústria, que considerou o valor pequeno ante aos US$ 52,7 bilhões dos EUA e 43 bilhões de euros (US$ 47 bilhões) proposto pela UE.
O anúncio foi divulgado com um plano de estratégia para o desenvolvimento do setor no país, que foi bem recebido por empresas da área de semicondutores.
O anúncio do Reino Unido ocorre bem em meio à guerra de chips entre EUA e China, a qual o Japão também se juntou recentemente. Os países restringiram a venda de equipamentos de fabricação de chips para o exterior, visando controlar a exportação de tecnologia chave para a China. O Brasil parece também ter entrado no conflito, já que os EUA sinalizaram a múltiplos integrantes do governo Lula o interesse em promover investimentos na cadeia de semicondutores no país.
Embora esteja focada em pesquisa e design por enquanto, a Grã-Bretanha disse que apoiaria outros investimentos na fabricação de chips ainda este ano.
Guerra dos chips entre os EUA e a China
Em outubro, os Estados Unidos proibiram empresas chinesas de comprar chips avançados e equipamentos de fabricação de chips sem licença. Eles também restringiram a capacidade dos cidadãos americanos de fornecer suporte para o desenvolvimento ou produção de chips em certas instalações na China.
A Holanda também anunciou novas restrições às vendas no exterior de tecnologia de semicondutores, citando a necessidade de proteger a segurança nacional.
A China criticou fortemente as restrições às exportações de tecnologia, afirmando que “se opõe firmemente” a tais medidas. Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, também criticou a mais recente medida do Japão.
O que MONEY REPORT publicou