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Startup de saúde corporativa cria plano para fertilização

Fertably quer reduzir os custos de saúde e democratizar o acesso a procedimentos in vitro

A prática de oferecer benefícios corporativos com foco na saúde e bem-estar dos colaboradores um atrativo cada vez mais comum no mercado de trabalho. Empresas oferecem academias, convênios odontológicos, planos de saúde, sessões de terapia, massagens, vales-meditação e até mesmo brigadeiros. E ainda existem lacunas a serem exploradas.

Atenta a esse potencial, a empreendedora polonesa Aleksandra Jarocka (imagem) inaugurou no país a Fertably, uma startup brasileira de benefícios corporativos que oferece cuidados de fertilidade e assistência em planejamento familiar. A empresa pretende reduzir os custos de saúde e democratizar o acesso a procedimentos como fertilização in vitro (FIV), inseminação intrauterina (IIU) e congelamento de óvulos.

“Queremos garantir que pessoas que desejam tratar de assuntos ligados à fertilidade encontrem na empresa em que trabalham um ambiente de acolhimento e um benefícios que as ajudem a custear tratamentos muitas vezes inacessíveis. Trabalhei em uma startups de contratação internacional e vi o quanto era custoso para funcionários esse tipo de tratamento e como pode ser um diferencial para as empresas na hora de recrutar talentos”, afirma Aleksandra.

A Fertably conecta os colaboradores a uma rede de clínicas de reprodução humana e disponibiliza uma equipe de médicos especializados para apoiar os pacientes em sua jornada. A startup cuida da administração financeira e dos benefícios, centralizando a gestão de reembolsos, relatórios sobre inscrições, engajamento e custos em uma única plataforma.

Mercado bilionário

De acordo com a consultoria de pesquisa global Precedence Research, o mercado global de fertilidade foi avaliado em US$ 26,88 bilhões (R$ 140 bilhões) em 2020 e espera-se que atinja US$ 45,40 bilhões (R$ 237 bilhões) até 2027.

Dados de uma pesquisa da consultoria Mercer mostram que, até 2015, menos de um quarto dos grandes empregadores nos Estados Unidos, com 500 ou mais funcionários, ofereciam a fertilização in vitro como benefício. Porém, em 2020, esse número subiu para 27%, e em 2021, para 36%.

Além disso, a porcentagem de grandes empresas que cobrem o congelamento de óvulos aumentou de 5% em 2015 para 15% em 2021. “Com o tempo, as empresas estão percebendo que fertilidade e trabalho não são coisas separadas”, destaca Aleksandra.

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