Janeiro foi o mês de melhor desempenho frente os respectivos períodos de 2022, com 236,57 mil cabeças a mais
No primeiro trimestre, os pecuaristas brasileiros abateram 7,34 milhões de bovinos, o que representa um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2022. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (6), mostram que o abate de suínos atingiu o maior número registrado para um primeiro trimestre, enquanto o abate de frangos alcançou um recorde.
Comparado ao quarto trimestre, no entanto, houve uma queda de 2,7% no abate de bovinos, de acordo com os dados.
Segundo o levantamento, que considera abates realizados sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, janeiro teve o melhor desempenho em comparação com os respectivos períodos de 2022, com um acréscimo de 236,57 mil cabeças (+10,4%). Já março apresentou uma variação negativa de 5,69 mil cabeças (-0,2%) na mesma comparação.
“O abate de fêmeas teve um aumento de 17,9% em relação ao primeiro período de 2022, enquanto o abate de machos diminuiu 3,8% na mesma comparação”, afirmou o IBGE.
O aumento de 333,04 mil cabeças de bovinos abatidos no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 19 das 27 Unidades da Federação. Os maiores incrementos ocorreram em Rondônia (+166,81 mil), Mato Grosso (+83,11 mil) e Goiás (+36,86 mil cabeças).
No segmento de suínos, foram abatidas 14,16 milhões de cabeças, representando um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2022 e de 1,2% em comparação com o quarto trimestre do ano passado.
“Esses foram os melhores resultados do abate de suínos nos meses de janeiro, fevereiro e março e o melhor primeiro trimestre desde o início da série histórica em 1997”, disse o IBGE.
Entre as 24 unidades federativas avaliadas, 11 tiveram aumento no abate em comparação ao ano anterior. Os principais aumentos ocorreram em Santa Catarina (+349,21 mil), Paraná (+114,39 mil) e Mato Grosso do Sul (+63,86 mil).
No segmento de frangos, foram abatidas 1,60 bilhão de cabeças, representando aumentos de 4,9% em relação ao mesmo período de 2022 e de 2,3% em comparação com o quarto trimestre de 2022.
“Esse resultado estabeleceu um novo recorde trimestral na série histórica desde o início da pesquisa em 1997, com os maiores registros já registrados nos meses de janeiro, fevereiro e março”, detalhou o IBGE.
Segundo o instituto, houve um aumento no abate em 17 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Os principais aumentos ocorreram em Paraná (+48,17 milhões), Goiás (+12,52 milhões) e São Paulo (+7,19 milhões).