Com descoberta promissora, petroleira quer abrir primeiro campo de águas profundas na Margem Equatorial
A Petrobras está determinada a retomar a campanha exploratória na Bacia Potiguar ainda em 2023, com a perfuração de um novo poço para delimitar as prospecções promissoras no campo de Pitu, em águas profundas ao largo do litoral do Rio Grande do Norte.
Após o Ibama negar a campanha na Foz do Amazonas, no Amapá, a perfuração na Bacia Potiguar se tornará o único projeto exploratório na Margem Equatorial. A primeira descoberta ocorreu no bloco POT-M-855 em 2013 e foi confirmada por uma segunda perfuração dois anos depois.
O poço pioneiro foi perfurado a 60 quilômetros da costa, na Margem Equatorial, atingindo uma profundidade final de 4.200 metros, com 1.844 metros de profundidade de água. O projeto foi contratado na sétima rodada em 2005 e o consórcio é composto pela Petrobras (40%), BP (40%) e Petrogal (20%).
Além de Pitu, há perspectivas de investimentos em 24 novos poços nas bacias do Sudeste (Santos, Campos e Espírito Santo), entre 2024 e 2028. As ações estariam dentro do planejamento estratégico da empresa, que será divulgado no final do ano.
No mês passado, em 31 de maio, a estatal assinou os contratos de partilha dos blocos Água Marinha, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, adquiridos no primeiro ciclo da oferta permanente do regime do pré-sal, realizado em 2022.
Além das novas perfurações no pré-sal, a Petrobras considera dois outros cenários: desenvolver a produção com áreas exploratórias vizinhas e realizar possíveis campanhas em sinergia com os campos já considerados “maduros”.
que MONEY REPORT publicou