Champanhe que homenageia a mulher que revolucionou a indústria do vinho chega ao Brasil por R$ 2 mil
Ícone da Maison Veuve Clicquot, o champanhe La Grande Dame safra 2015 chega ao mercado brasileiro. Elaborado principalmente com uvas tinta pinot noir, que representam mais de 90% da composição, e complementado com chardonnay, o rótulo reflete tudo que Nicole-Barbe Ponsardin (1777-1866), a viúva do fundador Philippe Clicquot, acreditava ser necessário para um excelente vinho espumante. Ela costumava afirmar: “Nossas uvas tintas dão origem aos melhores vinhos brancos”.
Hoje a vinícola francesa que há mais de 200 anos é sinônimo de extrema qualidade pertence ao grupo que controla marcas de luxo Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH), que mantém grande parte do processo de produção, o que justifica a demora para sua chegada. São necessários oito anos de amadurecimento em caves para produzir uma garrafa que aos brasileiros custa em média R$ 2 mil.
Para entender é preciso um pouco de história. A vinícola francesa revolucionou rápida e sucessivamente a indústria do vinho no princípio do século XIX. Sob as ordens da viúva Clicquot, em 1810 começou a colocar o ano de cada safra da bebida nos rótulos, em iniciativa que hoje seria chamada de jogada de marketing; em 1816, introduziu o processo de remuage (ainda utilizado na Champagne, região produtora no nordeste da França); em 1818, lançou o primeiro champanhe rosé blend. Tudo isso enquanto expandia os negócios e ampliava a área de vinhedos com aquisições em série. Para homenagear “a grande dama da Champagne”, a Maison Veuve Clicquot criou o prestigioso La Grande Dame em 1972.
Design
Para a safra 2015 de La Grande Dame, a Clicquot contou com a renomada designer italiana Paola Paronetto, reconhecida por sua maestria no uso das cores. Ela criou uma coleção de seis caixas de presente para a maison utilizando tons de sua paleta pessoal única, composta por mais de 86 tonalidades. Essa coleção resultou em uma sinfonia harmoniosa de cores, repleta de emoção, otimismo e comprometimento, conforme afirmado em comunicado da empresa – sem deixar de lado o característico rótulo alaranjado.
As caixas foram produzidas na França e têm 60% de cânhamo em sua composição, 20% de algodão e 20% de outras plantas. Paola aposta na reciclagem de materiais e uso consciente de recursos. A embalagem foi feita com um terço do impacto de CO2, em comparação com a anterior, o que representa 230 toneladas de CO2 a menos lançadas no ar.
Jean-Marc Gallot, presidente e CEO da Veuve Clicquot, expressou sua satisfação com a colaboração, afirmando: “Estamos felizes em continuar a história da La Grande Dame, nosso excepcional vinho, que personifica a excelência da maison, assim como nosso amor pelo pinot noir. Para esta nova safra, estamos honrados em colaborar com a artista italiana Paola Paronetto. Seu trabalho mais uma vez transmite uma profunda mensagem de otimismo.”