Contudo, ações de Haddad e Campos Neto são aprovadas
Uma pesquisa da Quaest Consultoria com nomes do mercado financeiro apontou aprovação do setor a ações recentes de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Porém, ainda há forte desconfiança quando se trata de avaliar o presidente Lula (PT).
O que diz a pesquisa?
Avaliação do governo Lula melhorou. Em comparação com a última pesquisa Quaest feita com o mercado em maio, a avaliação negativa do governo caiu de 86% para 44%, a regular subiu de 12% para 36% e a positiva, de 2% para 20%.
Trabalho do ministro da Fazenda tem maioria de avaliação positiva. 65% consideram a atuação de Haddad como positiva, ante 26% da última pesquisa. Os que acham regular foram de 37% para 24%, e os que avaliam como negativo, de 37% para 11%.
Maioria aprova última decisão a respeito dos juros, criticada pelo governo. 87% consideram que manter a Selic a 13,75% foi correto, enquanto 13% não concordam. Todos os entrevistados acreditam que a taxa irá cair até o fim do ano.
Entrevistas foram realizadas na esteira da aprovação da reforma tributária na Câmara, na última sexta (7). Foram 94 entrevistas com fundos de investimento em São Paulo e no Rio de Janeiro entre 6 e 10 de julho. A coleta dos dados foi feita por meio de entrevistas online com questionários estruturados, diz a Quaest.
Desconfiança em Lula e Bolsonaro; confiança em Campos Neto
Agentes do mercado financeiro também foram questionados a respeito da “confiança” em nomes políticos. Veja os principais:
- Lula: 95% confiam pouco ou nada, 4% confiam mais ou menos e 1% confia muito.
- Jean Paul Prates: 91% confiam pouco ou nada, 9% confiam mais ou menos e 0% confia muito.
- Jair Bolsonaro: 82% confiam pouco ou nada, 17% confiam mais ou menos e 1% confia muito.
- Fernando Haddad: 40% confiam pouco ou nada, 47% confiam mais ou menos e 13% confiam muito.
- Romeu Zema: 15% confiam pouco ou nada, 35% confiam mais ou menos e 50% confiam muito.
- Tarcísio de Freitas: 10% confiam pouco ou nada, 35% confiam mais ou menos e 55% confiam muito.
- Roberto Campos Neto: 6% confiam pouco ou nada, 22% confiam mais ou menos e 72% confiam muito.