Decisão de Daniel Bialski foi para que defesa do ex-presidente possa atuar em ambos os casos
O criminalista Daniel Bialski renunciou à defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no inquérito sobre o suposto esquema de desvio e venda de presentes dados ao ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL). A movimentação se dá para que os advogados do ex-presidente possam exercer a defesa de ambos.
“Informo que de comum acordo com os interesses da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixarei de patrocinar sua defesa no Inquérito nº 4.874/DF (Pet.11645), justamente porque os advogados que atualmente representam o ex-presidente Jair Bolsonaro poderão e a representarão habilmente, daqui por diante, neste caso”, informou o advogado, em nota.
Bialski havia sido constituído como advogado de Michelle logo após a Polícia Federal (PF) pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra dos sigilos bancário e fiscal da ex-primeira-dama no bojo do inquérito da Operação Lucas 12:2. O ministro Alexandre de Moraes já acolheu a solicitação.
Antes de representar Michelle, Bialski já atuava em processos da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O advogado representa a parlamentar no processo em que se tornou ré por perseguição armada a um jornalista negro em São Paulo na véspera do segundo turno das eleições, em 2022. Também atua na investigação que mira Zambelli por suposta participação, junto do hacker Walter Delgatti Neto, na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserção de mandado de prisão falso contra Moraes.
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