O Ibovespa fechou em baixa de 0,53% nesta sexta-feira (15), aos 118.757 pontos. Na semana, os ganhos são de 2,99%. O dólar caiu 0,03%, cotado a R$ 4,87 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 2,24%. O índice nacional interrompeu sua sequência de ganhos, com o mercado local seguindo o humor dos Estados Unidos, cujos principais índices acionários caíram em dia de divulgação de indicadores econômicos – com destaque para a produção industrial, que cresceu 0,4% em agosto, depois de ter avançado 0,7% em julho. A produção manufatureira na maior potência econômica mundial registrou ligeira alta em agosto. Apesar disso, a atividade pode recuar nos próximos meses em meio a uma queda na produção de veículos automotores e greves sindicais. Por aqui, dados de vendas no varejo movimentaram o cenário local. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio varejista subiu 0,7% em julho, superando a expectativa do mercado. Em comparação com o mesmo período de 2022, houve alta de 2,4%. O acumulado em 2023 apresenta o crescimento de 1,5%, em relação ao ano passado. No saldo da semana, pesou a valorização das commodities sobre os preços do petróleo e do minério de ferro, com uma expectativa de queda – mesmo que de meio ponto percentual – na taxa Selic para as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).
As maiores altas foram das unitárias da Energisa (4,9%) e preferenciais da Azul (3,36%). As baixas, Via (-15,56%) e IRB Brasil (-7,24%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: Vale (-0,83%), preferenciais da Petrobras (0,06%), Equatorial (1,71%), preferenciais do Itaú Unibanco (-0,22%) e Petrobras (-1,47%). O volume negociado foi de R$ 29,64 bilhões.