O ex-deputado federal declarou que a Justiça não vence no Supremo
O ex-deputado federal Deltan Dallagnol declarou que não vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou seu mandato em maio deste ano. Na semana passada, o TSE rejeitou recurso impetrado pela sua defesa que pedia a anulação da decisão.
Em 16 de maio, o TSE decidiu por unanimidade cassar o registro de candidatura do então deputado. Na época, a Corte entendeu que Dallagnol concorreu à Câmara irregularmente, já que ele antecipou sua demissão do cargo de procurador para evitar uma punição administrativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o que poderia torná-lo inelegível conforma a Lei da Ficha Limpa.
Segundo esse entendimento, ele teria saído do Ministério Público Federal (MPF), em 2021, para evitar ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa nas eleições do ano seguinte. Dallagnol foi o deputado federal mais votado no Paraná nas eleições de 2022, com 344 mil votos. Com a cassação, quem assumiu o cargo foi Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR), que agora cumpre seu oitavi mandato como parlamentar.
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