O prazo está alinhado com a promessa de atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa
A China investirá US$ 13,7 trilhões em seu setor de energia até 2060, como parte de seus esforços para atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até o mesmo ano. Os investimentos serão direcionados para o desenvolvimento de fontes de energia renováveis, como energia solar e eólica, bem como para a modernização da rede elétrica.
O prazo dos investimentos está alinhado com a promessa do presidente Xi Jinping de que a China atingirá emissões líquidas zero de gases de efeito estufa, incluindo dióxido de carbono (CO2), até 2060. Os pesquisadores afirmam que a meta, se alcançada, poderá reduzir o provável aquecimento global em 0,2 a 0,3 grau Celsius neste século.
Em 2022, as principais empresas de energia da China investiram um total de US$1,25 trilhão. O investimento em geração de energia solar aumentou 232,7%, chegando a US$ 286,6 bilhões.
A China pretende obter cerca de 33% da energia de fontes renováveis até 2025.
Xi também se comprometeu, em 2020, a levar as emissões de carbono da China a um pico até 2030. A segunda maior economia do mundo é responsável por cerca de 30% das emissões de CO2 do mundo.
“As atividades de energia são a principal fonte de emissões de dióxido de carbono na China”, disse a Xinhua, citando uma declaração da State Grid em livro publicado recentemente.
O país ainda enfrenta alguns obstáculos para atingir seus objetivos de descarbonização, incluindo o protecionismo do governo provincial e a falta de coordenação interprovincial.