O Ibovespa fechou em baixa de 0,28% nesta quinta-feira (5), aos 113.284 pontos. O dólar subiu 0,31%, cotado a R$ 5,16 no encerramento. O movimento de retração dos mercados internacionais segue ditando o ritmo do índice nacional. As expectativas de uma arrancada foram novamente frustradas por preocupações vindas de fora, com os mercados reajustando as apostas após um comunicado mais duro pelo Federal Reserve, que sinalizou juros elevados nos Estados Unidos por mais tempo. Por aqui, a possibilidade de um ritmo de redução ainda mais agressivo na Selic, de 0,75 ponto percentual, chegou a ser levantada pelos agentes financeiros, mas foi logo frustrada por um comunicado que elimina as chances de um corte nessa ordem. Da agenda de indicadores econômicos, destaque para o Departamento do Trabalho com a divulgação dos pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA, que aumentaram em 2 mil, atingindo um total de 207 mil em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 30 de setembro. A previsão dos economistas era de 210 mil pedidos. Na agenda econômica, seguem as apostas para o cumprimento das metas fiscais pelo governo, que acelera o ritmo nas buscas por fontes de arrecadação, enquanto os ministérios do Planejamento e Fazenda descartam qualquer movimento de reforma administrativa ou de corte de gastos.
As maiores altas foram da CVC (3,5%) e unitárias do Santander (2,38%). As baixas, Hapvida (-4,81%) e Magazine Luiza (-4,23%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram evolução: preferenciais da Petrobras (0,34%), preferenciais do Itaú Unibanco (1,58%), Vale (0,05%), preferenciais do Bradesco (0,42%) e Ambev (-2,42%). O volume negociado foi de R$ 17,07 bilhões.