País parece responder às recentes medidas tomadas pelos Estados Unidos em relação a chips eletrônicos
A China revelou planos para restringir as exportações de grafite – um mineral crucial para a fabricação de baterias para veículos elétricos (VEs) – por motivos de segurança nacional, comunicou nesta sexta-feira (20) o Ministério do Comércio e a Administração Geral das Alfândegas.
Na semana passada, Washington impôs várias novas restrições às exportações de semicondutores e equipamentos para sua fabricação com destino à China. Estas medidas, tomadas em nome da “segurança nacional”, têm como objetivo restringir o acesso das empresas chinesas a esses equipamentos.
O grafite é principalmente usado na fabricação de baterias de íons de lítio para celulares e veículos elétricos. No ano passado, a China foi responsável por 65% da produção mundial, de acordo com o Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos.
As restrições de exportação na China se aplicam a materiais de grafite de alta pureza, alta resistência e alta densidade, além do grafite natural.
Por vários meses, os Estados Unidos têm tentado limitar o acesso da China a tecnologias avançadas, enquanto o gigante asiático argumenta que essa política viola as regras do comércio internacional.
Em julho, a China anunciou controles de exportação mais rígidos para produtos que contêm gálio e germânio, matérias-primas essenciais para a fabricação de chips.
Como parte das novas medidas anunciadas,, os exportadores chineses agora precisarão obter permissão para vender determinados tipos de grafite a clientes estrangeiros.
A demanda global por grafite deve aumentar devido ao contínuo crescimento na procura por veículos elétricos e suas baterias.
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