O Ibovespa fechou em baixa de 0,74% nesta sexta-feira (20), aos 113.155 pontos. Na semana, as perdas são de 2,25%. O dólar caiu 0,43%, cotado a R$ 5,03 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 1,15%. Os mercados continuam analisando os desdobramentos da guerra no Oriente Médio entre Israel e Hamas. O movimento de aversão a risco se deve, em grande parte, ao receio com a piora do conflito e sua extensão. Os juros americanos também são monitorados pelos investidores, que buscam pistas dos próximos movimentos que o Federal Reserve pode realizar em relação ao ciclo de aperto monetário no país. Por aqui, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve uma queda maior que o esperado em agosto. O indicador mostrou contração sequencial de 0,77%, na margem com ajuste sazonal de -0,60%. O saldo da última sessão fez com que o índice nacional fechasse em seu menor nível desde junho. Para os próximos pregões, a expectativa deve girar em torno do andamento da reforma tributária no Senado. Das 86 ações, 49 caíram no pregão.
As maiores altas foram da BRF (3,85%) e Grupo Natura (2,96%). As baixas, Magazine Luiza (-4,35%) e preferenciais da Azul (-3,51%). Todas as cinco ações mais negociadas apresetaram retração: Vale (-2,7%), preferenciais da Petrobras (-1,28%), preferenciais do Itaú Unibanco (-0,37%), Banco do Brasil (-0,32%) e Prio (-0,66%). O volume negociado foi de R$ 24,08 bilhões.