Plataforma espera gerar lucro no fim do ano que vem e planeja mudanças como o fim do compartilhamento de senhas
A plataforma de streaming Disney+ (a Disney Plus) ganhou mais 7 milhões de assinantes no terceiro trimestre de 2023, chegando a 150 milhões de usuários pagantes. No entanto, o serviço ainda opera no prejuízo, com perdas operacionais de US$ 387 milhões no trimestre.
Os assinantes apenas da Disney+ totalizam 112,6 milhões. Em paralelo, a Hulu (que foi adquirida por completo pela empresa) tem 48,5 milhões de membros e a ESPN+ já chegou a 26 milhões de pessoas — o Star+ que é oferecido no Brasil, não é comercializado separadamente na maior parte do mundo.
Os filmes Elementos (imagem), A Pequena Sereia e Guardiões da Galáxia Vol. 3 foram apontados com os principais sucessos do streaming no período em termos de longas-metragens que estrearam antes no cinema. A empresa comemorou também o sucesso da série Ahsoka, de Star Wars, e Em Movimento, que é uma produção original da Coreia do Sul.
Tentando sair do vermelho
Apesar da alta em assinantes, a Disney avisa que a plataforma ainda atua no vermelho, ou seja, dando prejuízo. A expectativa é que ela atinja a lucratividade no final de 2024, em uma previsão que pode ser alterada ao longo dos próximos meses.
No trimestre, a divisão registrou perdas operacionais de US$ 387 milhões — o que na verdade é uma grande melhoria de 74% em relação ao desempenho no mesmo período do ano passado.
Além disso, ela parece ter virado o jogo em relação à perda massiva de assinantes na Índia, ocorrido por causa do fim da exibição de jogos de críquete.
Para 2024, um dos planos da empresa é acabar com o compartilhamento de senhas nas contas, seguindo uma estratégia já adotada por algumas rivais. Ela também deve reduzir o investimento em produções e estudar melhor os lançamentos para evitar casos como a série cancelada antes mesmo de estrear.
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