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Pix revolucionou pagamentos em 3 anos. Conheça as novidades

Até 31 de outubro o sistema de pagamento eletrônico instantâneo movimentou R$ 29,7 trilhões em 66,5 bilhões de transações

O Pix completa três anos de existência nesta quinta-feira (16). Até 31 de outubro, a criação do Banco Central (BC) movimentou R$ 29,7 trilhões em 66,5 bilhões de transações, de acordo com a autoridade monetária, e se consolidou como a forma de pagamento mais utilizada pelo brasileiro — com uma média de R$ 27,5 milhões movimentados por dia. Nem por isso o BC deu o sistema por completo. Uma série de novidades serão apresentadas.



O que vem por aí
  • A principal novidade aguardada para 2024 é o lançamento do Pix Automático, modalidade similar ao débito automático que permite pagamentos recorrentes de contas e serviços de assinatura. A previsão é que o serviço chegue em outubro.
  • Ainda sem data prevista, são aguardadas novas formas de iniciar pagamentos com o uso de tecnologias como NFC, Bluetooth, RFID (Radio-Frequency Identification) e reconhecimento facial.
  • Também há expectativa para o lançamento do Pix offline, que permitirá realizar transações mesmo sem acesso à internet.
  • No mês passado, o BC anunciou que o Pix deve ganhar uma integração com o Drex, a moeda digital brasileira que está em fase de testes — sem especificar como acontecerá.
  • Atualmente, diversos bancos e fintechs já disponibilizam a opção de parcelamento de crédito para compras no Pix. No entanto, o BC estuda implementar uma modalidade de parcelamento no débito utilizando o sistema de pagamentos instantâneo.
  • O Pix Garantido é outra modalidade da agenda evolutiva do BC. O recurso permitirá realizar transações mesmo sem ter o saldo suficiente na conta.

Combinados, os dados ilustram uma realidade já nítida para muitos brasileiros: o Pix passou a fazer parte do dia a dia das pessoas, com diversos usos diferentes. Da transferência entre amigos e familiares até a realização de pagamentos para uma empresa ou prestador de serviços, as vantagens de realizar operações que são processadas em segundos atraíram uma ampla parcela da população.

Ao mesmo tempo, o sucesso da ferramenta de pagamentos instantâneos não significou, necessariamente, a “morte” de outras opções. Os dados do Banco Central mostram que, na verdade, o Pix conseguiu digitalizar operações e transferências que não envolviam, necessariamente, os meios de pagamentos tradicionais, e mesmo o seu crescimento não significou a queda dos concorrentes.

Segundo o Banco Central, o Pix soma até o primeiro trimestre de 2023 um total de 8,1 bilhões de operações realizadas, liderando entre os meios de pagamentos. Entretanto, as outras opções não registraram quedas significativas, mas sim uma estabilidade. Algumas, como os cartões de crédito e débito, um saldo de crescimento positivo em três anos. Outras, como os saques e as transferências interbancárias, caíram, mas não de forma significativa.

Melhorias e mudanças

Banco Central lista algumas melhorias e novos recursos criados desde a disponibilização do Pix, conforme a agenda evolutiva da ferramenta:

  • Integração de lista de contatos com aplicativos de bancos que permitem identificar quais contatos do smartphone dos usuários possuem celular ou e-mail como chave Pix;
  • Gerenciamento de limites nos apps das instituições financeiras, da mesma forma que transferência TED;
  • Hoje disponíveis em qualquer aplicativo bancários, o Pix Saque, Troco e Cobrança também foram disponibilizados no primeiro ano de Pix;
  • Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para ressarcir valores de transferências em casos de fraude;
  • No início de 2023, passaram a valer novas regras do Pix envolvendo os horários e valores na alteração de limites.



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