País atingiu a marca de 1 mil parques eólicos em operação e capacidade instalada de 29,6 GW
O Brasil atingiu um marco importante na geração de energia eólica: a marca de 1000 parques em operação. Com isso, o país passa a ocupar a sexta posição no ranking mundial, atrás apenas da China, dos Estados Unidos, da Alemanha, da Índia e da Espanha.
O crescimento da energia eólica no Brasil foi impulsionado por uma forte política estatal de incentivos, que começou em 2002, com a criação do Proinfa (Programa de Incentivo a Fontes Alternativas). Em 2009, ocorreu o segundo leilão de energia reserva (LER), marcando o primeiro leilão de comercialização de energia voltado exclusivamente para a fonte eólica.
Atualmente, existem quase 10 mil turbinas operando no Brasil, com uma capacidade instalada de 29,6 GW. O crescimento médio da última década foi de 2 a 3 GW por ano.
Apesar dos desafios enfrentados pelo setor, como a redução dos preços de energia e a saída de fabricantes do mercado, a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoun, prevê um crescimento muito mais acelerado nos próximos anos.
“Com a transição energética, o crescimento da demanda e o florescimento das eólicas em alto-mar (offshore), o crescimento deve superar quase 5 GW por ano”, afirma.
Segundo Gannoun, o ano de 2023 se encerrará com mais de 30 GW de capacidade instalada. A perspectiva é também o fortalecimento de uma indústria nacional, mesmo diante dos atuais solavancos que o setor pass