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10 dicas da Febraban para evitar golpes na Black Friday

Golpistas aproveitam ofertas da megaliquidação para roubar dados e aplicar fraudes

Nesta sexta-feira (24) ocorre a megaliquidação mais esperada do ano: a Black Friday. Com o crescente interesse dos consumidores em ir às compras atrás de grandes descontos, aumentam as possibilidades de fraudes cibernéticas.

Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), quadrilhas aproveitam esta época para criar falsas lojas em redes sociais e enviar promoções inexistentes por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, além de patrocinar páginas fraudulentas em sites de busca apenas com o objetivo de fisgar vítimas. Diante disso, a entidade listou 10 dicas para o consumidor fazer compras seguras.


Confira as principais dicas

  • Dê preferência aos sites conhecidos para as compras e verifique a reputação de sites não conhecidos em páginas de reclamações;

  • Tenha muito cuidado com e-mails de promoções que tenham links. Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma empresa idônea. Acesse o site digitando os dados no navegador e não clicando no link;

  • Sempre desconfie de empresas que pedem pagamentos antecipados e prometem entregas em prazos longos;

  • Verifique com atenção as formas de pagamento oferecidas pelo e-commerce e desconfie quando existem poucas opções;

  • Desconfie das promoções cujos preços sejam muito menores que o valor real do produto, pois criminosos se utilizam da empolgação dos consumidores em fazer um grande negócio para coletar informações e aplicar golpes;

  • Golpistas criam perfis falsos de lojas e patrocinam posts nas redes sociais para enganar o consumidor. Verifique se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis. Desconfie de páginas recém-criadas;

  • De preferência para o uso de cartão virtual nas compras online;

  • Se for fazer uma compra presencial com cartão, sempre confira o valor na maquininha de cartão antes de digitar a sua senha;

  • Insira você mesmo o cartão na maquininha. Caso tenha entregado o cartão ao vendedor, sempre verifique se o cartão devolvido é realmente o seu. Golpistas costumam aproveitar o momento de empolgação e aglomeração no comércio de rua para trocar o seu cartão;

  • Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente da loja virtual. Quando o varejista fornecer o código QR Code, confira com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro. Só após essa checagem detalhada, faça a transferência. A mesma dica vale para pagamentos com boletos.


“Sempre fique muito atento. O produto tem um preço médio no comércio de R$ 1 mil, mas alguém está anunciando o mesmo item por R$ 300? Há fotos e vídeos de antes e depois de produtos com resultados mirabolantes? A loja oferece poucas opções de pagamento? O e-commerce é recém-criado em rede social? Pare, pense e desconfie. Pode ser golpe”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Segundo a entidade, um dos golpes mais comuns é quando os golpistas clonam sites de redes varejistas famosas e incluem uma letra a mais no endereço do site, o que muitas vezes fica imperceptível para o cliente. Eles também trocam uma letra “o” pelo número “0”, fazendo com que o consumidor não perceba que está em uma página falsa.

Por isso, é importante o consumidor digitar diretamente o endereço da página que deseja na barra do navegador, dispensando qualquer link que lhe tenha sido oferecido via SMS, e-mail o WhatsApp, dando também preferência a compras em lojas conhecidas.

Outra situação comum de golpe envolve lojas em redes sociais. Em geral, são perfis recém-criados, com ofertas muito vantajosas do que o normal, recheadas de depoimentos positivos de supostos compradores satisfeitos. Neste caso, é preciso ter cuidado redobrado.

“Dê preferência aos sites conhecidos para as compras e verifique a reputação de sites não conhecidos em páginas de reclamações”, diz Adriano Volpini


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