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Proteína melhora cana e soja em tempos de calor e seca

A Harpin da Plant Health Care aumenta produtividade e cria resistência em culturas que sofrem pressões climáticas

À medida que as mudanças climáticas exercem impacto na agricultura, a necessidade de soluções para fortalecer as culturas contra secas, inundações e temperaturas extremas torna-se cada vez mais evidente. Nesse cenário desafiador, uma das soluções é a proteína Harpin, que se mostra promissora na busca por práticas agrícolas resilientes e sustentáveis.

A proteína é resultado de mais de 20 anos de pesquisas e desenvolvimentos iniciados na Universidade de Cornell (EUA), pelo cientista Zhongmin Wei, que criou um produto a partir de uma proteína hidrolisada secretada por bactérias fitopatogênicas de ocorrência natural.

Entregando tranquilidade e produtividade, com sustentabilidade, para diversas usinas e produtores que já utilizam amplamente a tecnologia para alcançar excelentes resultados de produtividade, mesmo diante das persistentes alterações climáticas, os benefícios da Harpin podem ser encontrados em produtos vegetais de feira. Os exemplos incluem maçãs gala de Lérida, na Espanha, morangos californianos, laranjas da Flórida, oliveiras europeias e macadâmia da África do Sul. No Brasil, uma variante da proteína encontrou uso na cana-de-açúcar.

No Brasil, a proteína é comercializada pela Plant Health Care (PHC) Brasil, sob a marca H2COPLA. Desde sua introdução há cinco anos, a tecnologia é testada em diferentes culturas, com resultados positivos. Mas é na cultura canavieira que se destaca.

O resultado prático é fácil de entender, como o crescimento de raízes mais fortes e profundas, o que melhora a absorção de nutrientes. “A cana cresce mais forte, com maior amplitude e resistência”, observa o engenheiro agrônomo Sergio Almeida, da Plant Health Care Brasil, .

Almeida compara o efeito a uma vacina orgânica. “Nosso produto faz com que a planta inicie processos de defesa, acelerando o metabolismo, aumentando raízes e absorvendo mais nutrientes e água. Atuamos antecipando estresses benéficos para a planta, preparando-a para condições adversas como seca”, explica.

Efeito da proteína em canavial sob estresse hídrico na região de Piracicaba (SP)


“É um produto que eleva a produtividade das lavouras. Nosso objetivo é sempre trazer para os cooperados algo que torne a cultura mais rentável. Não há resultado apenas no primeiro corte”, afirma Flávio Prezzi, CEO da Plant Health Care. Na cana-de-açúcar, a Harpin promoveu um incremento médio de produtividade de 28% na cana-planta e 23% na cana-soca. Em café, o incremento foi de 7,7%, e em soja, aumentou em 15 sacas por hectare.

“Além dos ganhos de produtividade, a tecnologia também contribui para a sustentabilidade da agricultura, pois é orgânica, não deixa resíduos e se degrada em minutos quando em contato direto com o ambiente.”, explica Prezzi.


Enraizamento melhora absorção de água e nutrientes

Desenvolvimento da soja tratada com a proteína
Diferença entre mudas de pimenta biquinho



Outras tecnologias

A Plant Health Care investe também em pesquisas de controle da ferrugem-asiática da soja com o SAORI, um peptídeo derivado das proteínas em uso. Estudos no Brasil com tratamento de sementes mostraram aumento da eficácia do programa desse fungicida foliar em até 45%, com melhora no rendimento em até 16%, quando comparado ao programa de fungicida foliar isolado.

Os resultados são promissores. Nos seis meses encerrados em 30 de junho de 2023, a receita da PHC no Brasil aumentou 48%, impulsionada pela demanda no mercado pelas duas proteínas.

Área de soja tratada com Saori com resultados nas folhas de baixeiro

Publicado originalmente em 18 de dezembro de 2023




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