O país foi citado por apenas 3% dos executivos como um mercado estratégico para o crescimento de suas empresas, segundo a PwC
Pesquisa da PwC mostra que o Brasil caiu do 10º para o 14º lugar no ranking de importância para executivos de empresas de todo o mundo. A pesquisa, realizada com mais de 4.700 líderes empresariais, mostra que o Brasil foi citado por apenas 3% dos executivos como um mercado estratégico para o crescimento de suas empresas. Em 2014, esse percentual era de 12%.
A queda do Brasil no ranking é resultado de uma série de fatores, incluindo a instabilidade política e econômica, a alta taxa de inflação e a incerteza jurídica.
Apesar da queda, o sócio-presidente da PwC Brasil, Marco Castro, afirma que o país ainda está “dentro de um grupo privilegiado para atração de investimentos”. Castro cita como vantagens do Brasil a ausência de conflitos, as perspectivas econômicas positivas e as oportunidades de negócios.
Otimismo brasileiro
O relatório da PwC também mostrou que os brasileiros estão mais otimistas com o crescimento econômico do que a média global. Enquanto 55% dos CEOs brasileiros disseram que haverá aceleração no PIB nacional em 12 meses, os executivos das corporações internacionais foram menos confiantes.
A média global é de 44% para aceleração do crescimento econômico do próprio país.
Sobre o crescimento econômico global, a pesquisa mostrou que 36% dos CEOs acreditam em melhora do PIB nos próximos 12 meses. O índice é menor, mas semelhante ao de líderes globais (38%).
As principais ameaças
As principais ameaças ao crescimento econômico global, segundo os executivos mundiais, são a inflação e a instabilidade macroeconômica.
Segundo a PwC, 45% dos executivos mundiais responderam que têm medo de sua empresa não serem viáveis por mais de uma década. No Brasil, o percentual é de 41%.