Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios
Crise climática: 14,5 milhões de mortes e US$ 12,5 trilhões em perdas até 2050
As mudanças climáticas podem causar 14,5 milhões de mortes até 2050, conforme revelado por uma análise do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça. A análise alerta que os desastres naturais agravados pelo clima poderiam resultar em perdas econômicas de US$ 12,5 trilhões, além de custos adicionais para o sistema de saúde que ultrapassariam US$ 1 trilhão. Ainda segundo o documento, a crise climática agravará as desigualdades globais em saúde, deixando os mais vulneráveis mais expostos.
‘As empresas estão se mexendo porque o mundo está obrigando’, diz CEO do Pacto Global
As empresas estão se movimentando para serem menos poluentes e avançarem na agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa) não necessariamente pela crença de que é o melhor modelo econômico, mas por pressão social. A análise é de Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). O executivo afirma que as mudanças sociais que têm acontecido, com a sociedade civil e os governos exigindo cada vez mais boas práticas, forçam as empresas a mudarem, considerando que, caso isso não aconteça, elas podem perder lugar no mercado nos próximos anos.
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Bolsa para PMEs vai medir grau de maturidade em ESG de empresas listadas
A BEE4, primeira bolsa para PMEs do Brasil, vai medir o grau de maturidade em ESG das empresas listadas na bolsa. A iniciativa, em parceria com a startup portuguesa C-More, visa auxiliar as companhias a avaliar, definir estratégias e colocar em prática ações que vão impulsionar seu crescimento alinhado ao ESG. A expectativa é que as companhias de menor porte façam um caminho diferente das grandes empresas do mercado, que estão tendo de se adaptar às demandas ESG com a pressão do mercado. Segundo a BEE4, a ideia é que as companhias listadas façam a adesão da agenda ESG gradualmente, de acordo com diagnóstico, planos e outras iniciativas traçadas com o tempo.
Por que a Natura adotou o próprio salário mínimo?
Existem conceitos que podem ser relativos. Longe, suficiente e, por que não, mínimo. A Natura&Co decidiu se distanciar desta ideia e lançou este ano um programa que visa a equidade econômica e social: a renda digna para seus colaboradores da América Latina. “Acesso à renda digna é a porta de entrada para a manutenção dos direitos básicos do indivíduo. Isso impacta em mais qualidade de vida, autonomia e, consequentemente, mais desenvolvimento da nossa rede”, afirma Marina Leal, gerente de Sustentabilidade e Direitos Humanos de Natura &Co América Latina. Para chegar ao resultado, que não pode ser divulgado em espécie devido a LGPD, a companhia se baseou em uma pesquisa de custo de vida local em conjunto ao acesso a itens essenciais, como alimentação, água, habitação, educação, saúde, transporte e vestuário.
RaiaDrogasil fecha parcerias com startups para ESG
A RaiaDrogasil, maior grupo de varejo farmacêutico do Brasil, fechou parcerias com quatro startups para implementar soluções ambientais e de impacto social. A iniciativa faz parte da estratégia da empresa de se tornar a mais sustentável do país.
As startups selecionadas são:
- Eco Suporte: atua em gestão de emissões de carbono;
- Hitech Eletric: produz e vende carros elétricos;
- Ecoloop: fabricante de máquinas de coleta de resíduos que usam inteligência artificial;
- iWrc: desenvolve soluções de gestão de resíduos e economia circular.
_______________________________________________________________
____________________________
4 em cada 10 motoristas consideram comprar um automóvel elétrico ou híbrido
Quatro em cada 10 motoristas consideram comprar um automóvel elétrico ou híbrido, é o que revela a pesquisa Tendências do Consumidor – Mobilidade Urbana, elaborada pelo Data OLX Autos, braço de análises do Grupo OLX, que atende pessoas físicas e concessionárias, lojas de usados e empresas de locação de carros. O levantamento entrevistou consumidores para saber detalhes sobre a relação com a compra de automóveis.