Expectativa é entregar entre 72 e 80 aeronaves comerciais e até 135 jatos executivos ao longo do ano
A Embraer reportou ao mercado nesta segunda-feira (18) um aumento de 55% no lucro líquido ajustado no quarto trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, saindo de R$ 226,2 milhões para R$ 350,6 milhões. Considerando o resultado atribuído aos acionistas, houve lucro de R$ 943,6 milhões, ante R$ 119,2 milhões reportado um ano antes.
O ebitda ajustado foi de R$ 1,244 bilhão, alta anual de 3,8% e uma elevação da margem de 1,3 ponto percentual, para 12,8%. A receita líquida somou R$ 9,72 bilhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 7% na comparação com igual etapa de 2022. Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 2,737 bilhões, contra R$ 3,767 bilhões da mesma etapa de 2022.
A Embraer entregou 75 jatos nos últimos três meses do ano passado, sendo 25 aeronaves comerciais, 49 jatos executivos (30 leves e 19 médios) e 1 C-390 militar. Em 2023, a empresa entregou 181 jatos, dos quais 64 foram aeronaves comerciais, 115 jatos executivos (74 leves e 41 médios) e 2 C-390 militares. As entregas da Embraer aumentaram 13% na comparação com os 160 jatos em 2022.
A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o período em US$18,7 bilhões, o maior volume registrado nos últimos seis anos. A Aviação Executiva e a Aviação Comercial registraram book-to-bill superior a 1:1. O backlog da Embraer Serviços & Suporte atingiu o valor mais alto desde 2017, encerrando o ano em US$ 3,1 bilhões.
Para este ano, a Embraer espera entregar entre 72 e 80 aeronaves da aviação comercial e entre 125 e 135 aeronaves da aviação executiva. A receita total da empresa deve ficar entre US$ 6 e US$ 6,4 bilhões, com margem ebitda ajustada entre 6,5% e 7,5% e fluxo de caixa livre ajustado de US$ 220 milhões ou maior para o ano.