MONEY TALKS comenta a primeira visita de Emmanuel Macron ao Brasil. O presidente da França desembarcou em Belém (PA), onde encontrou Lula da Silva (PT) para discutir questões climáticas e preservação ambiental. Chamou a atenção a harmonia entre ambos, registrada pelo fotógrafo da Presidência, Ricardo Stuckert. Além de imagens fofas, o encontro duplamente presidencial reforçou a relação geopolítica entre os países justo quando produtores franceses tentam dificultar a entrada de itens agropecuários brasileiros na União Europeia (UE) como forma de protesto contra a elevação dos insumos em decorrência da Invasão da Ucrânia, o que bagunçou as cadeias produtivas do bloco. Mas que acha que Macron caiu na de Lula, atenção. Há imagens parecidas com Donald Trump (EUA), Angela Merkel (Alemanha) e Justin Trudeau (Canadá).
Também houve tempo para comentar a chateação do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), que alega desprestígio por parte do governo, que daria mais atenção ao agronegócio. Faz sentido e não faz. O PT governo precisa dar sinais positivos ao agro, setor que segura a balança comercial brasileira e providenciou a alta do PIB. Já os pequenos produtores, que vão bem além do MST, só ganharam alguma atenção a partir desse segundo ano de governo, quando a inflação dos alimentos da feira começou a abalar a popularidade de Lula. Na esteira dessa incômoda ciumeira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), alterou o nome de um assentamento de reforma agrária em Mirante do Paranapanema. O assentamento Che Guevara agora virou Irmã Dulce. E a esquerda foi reclamar, caindo na pegadinha marota da oposição. Participaram o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.
