A receita da aérea teve queda anual de 7,3% no período, a US$ 16,6 bilhões
A Boeing teve prejuízo líquido atribuível a acionistas de US$ 343 milhões no primeiro trimestre de 2024, menor do que a perda de US$ 414 milhões apurada em igual período do ano passado.
Com ajustes, a fabricante de aviões americana registrou prejuízo por ação de US$ 1,13 entre janeiro e março, menor do que a perda de US$ 1,63 estimada por analistas consultados pela FactSet.
A receita da Boeing teve queda anual de 7,3% no trimestre, a US$ 16,6 bilhões, mas superou o consenso da FactSet, de US$ 16,2 bilhões.
Já o fluxo de caixa livre (FCL) da empresa estava negativo em US$ 3,9 bilhões no fim de março, mas ficou abaixo da projeção da FactSet, de uma posição negativa de US$ 4,5 bilhões.
Desde o desprendimento de um pedaço da fuselagem de um jato da Boeing operado pela Alaska Airlines em 5 de janeiro, a agência de aviação dos EUA (FAA) impôs um limite à produção dos aviões 737 MAX, que são os mais vendidos da Boeing. A FAA também ordenou à Boeing a elaboração de um plano abrangente para tratar de “questões sistêmicas de controle de qualidade”.
O presidente-executivo da Boeing, Dave Calhoun, que deixará o cargo no final do ano, disse em uma carta aos funcionários nesta quarta-feira (24) que a Boeing está “em um momento difícil” no curto prazo. No entanto, ele reiterou que a empresa está desacelerando para melhorar a qualidade e a segurança de seus produtos.
“Entregas menores podem ser difíceis para nossos clientes e para nossas finanças. Mas a segurança e a qualidade devem estar e estarão acima de tudo”, acrescentou.
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