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A conta inicial do desastre climático gaúcho

Reconstrução do Rio Grande do Sul deve custar, pelo menos, R$ 19 bilhões, declarou o governador Eduardo Leite (PSDB)

O custo inicial da tragédia que devastou 85% dos municípios do Rio Grande do Sul seria de pelo menos R$ 19 bilhões. O valor foi estipulado pelo governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), nesta quinta-feira (9). A reconstrução do estado envolverá perdão de dívidas, reestruturação de rodovias, reconstrução das infraestruturas de energia, saneamento e telecomunicações, reforço de encostas, mudanças de zoneamento, reflorestamento, projetos de habitação, reformas em hospitais e escolas, investimentos em defesa civil, construção de novos diques e desassoreamento de rios, córregos e canais.

As fortes enchentes no Rio Grande do Sul também afetam em cheio o abastecimento de combustíveis, serviços de telecomunicações, além da produção agrícola e industrial. Apesar da mobilização entre empresas e governos, não há previsão para o pleno reestabelecimento dos serviços.

A estimativa do governo estadual fica muito longe do que Brasília projetou esta semana. Em primeira avaliação ministerial, o estado demandaria aportes de mais de R$ 20 bilhões, porém nesta manhã foram anunciados R$ 50,1 bilhões, porém destinação, prazos e condições precisam ser melhor definidos, pois afetam a regra fiscal.

Ainda nesta quinta, a defesa civil gaúcha confirmou mais duas mortes em consequência das fortes chuvas. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação.

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